
Marca é tradicional no Ceará, mas deixou de ser fabricada pela família Targino. Herdeiros investem em outro ramo (Foto: Jocélio Leal)
Fortaleza – Everardo Telles procurou Cláudio Targino disposto a voltar ao ramo de aguardentes, depois de vender a centenária Ypióca aos ingleses da Diageo e cumprir a quarentena do contrato. Cláudio, cioso da também centenária marca cearense, embora não esteja mais produzindo, ouviu e delegou a negociação a um escritório do ramo. Pediu R$ 20 milhões. Houve avanços e recuos. A conversa está sobre o balcão.
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Começou no final de maio. Caso brindem, Everardo pode começar rapidamente a produzir. Tem duas fábricas prontinhas. Uma em Ceará-Mirim (RN) e outra em Jaguaruana (CE). Em ambas vinha fazendo etanol. Quando vendeu a Ypióca, seguiu fornecendo a cana para a Diageo, mas a relação andou queimando e hoje a multinacional compra boa parte da matéria-prima na Paraíba. Everardo poderia posicionar uma cachaça do zero, mas sabe o valor de uma marca como a Colonial.
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O Retorno da Família Telles ao mercado de aguardentes, seria um marco para o Estado do Ceará. Teríamos além de um produto da mais alta excelência em qualidade e tradição, o retorno daquele que foi um dos maiores geradores de empregos do Estado. Ao contrário do que fez o Grupo DIAGEO após chegar ao Ceará (que veio demitindo todo o corpo de funcionários da antiga empresa até quase chegar ao chão de fábrica), Everardo Telles trouxe riqueza e segurança a todos aqueles que o tinham como colaborador do seu negócio (seja direto ou indiretamente). Essa opinião é compartilhada por quase todo o mercado e que a nos roga por sua volta, necessitando não somente de produtos de Superior Qualidade (até então nunca mais alcançados após a sua saída do mercado de Bebidas), bem como pela a retomada do crescimento para o Estado do Ceará.