Calçadão da Beira Mar de Fortaleza na noite desta quarta-feira (Fotos: Jocélio Leal)

Fortaleza – Ou eu sou chato ou a Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado não dão ao calçadão da Beira Mar a devida atenção. Da minha parte, é verdade. De férias em Fortaleza então…fico me deparando com os problemas.

Em caminhada da rua Barão de Aracati, no Aterro da Praia de Iracema, até às quadras em frente ao Jardim Japonês, nenhum sinal de policiamento a pé. Era começo da noite, pouco depois das 18 horas.

A menos que os PMs estejam trabalhando de modo reservado. Tipo: disfarçados de vendedores de pacotes turísticos ou bugigangas em geral. Estes estão por toda parte.

A feirinha, outrora cingida ao espaço destinado a ela, ao lado daquele monumento ao Interceptor Oceânico, do genial Sérvulo Esmeraldo, ocupa também o passeio.

Há araras nos dois lados da calçada. Expõem roupas diversas, no melhor estilo velha José Avelino ou Buraco da Gia, ali ao lado da…Prefeitura.

Casa do Turista fica em frente ao Náutico Atlético Cearense

O Blog foi até a chamada Casa do Turista, estrutura de madeira que seria um posto policial. Exibe a marca de Governo e Prefeitura, além do selo Ceará Pacífico, o programa de segurança do Governo Camilo. Mais uma vez: os policiais estavam lá dentro, sob o ar condicionado. Fora, nenhum PM visível.

Um helicóptero da Polícia faz um sobrevoo sobre o mar. No agora ano passado, o Governo comprou mais dois. Custaram R$ 40 milhões. São do modelo Deutschland H135 Helionix, da Airbus.

A Beira Mar tem 3km de extensão entre a avenida Rui Barbosa (ali no Boteco Praia) até o Mercado dos Peixes, no Mucuripe. Difícil um turista na Cidade não ir lá. Todo mundo sabe tratar-se de uma jóia da coroa, blá, blá, blá…É a Copacabana de Fortaleza. Portanto, merecia tratamento à altura.

Edição é tudo. Há uma Fortaleza linda ao cair da tarde. Ela aparece na vida que pulsa no Aterro. Nela há gente fazendo meditação, ioga, slackline, futebol, vôlei e natação.

Ela brilha olhando a partir do continente para o mar, dos três espigões e da Ponte dos Ingleses (Ops! esta segue fechada).

Bem, chego a um restaurante, sou atendido, mas depois os garçons seguem naquele plano secreto de não olhar para a mesa. Não querem saber se está tudo bem e se o cliente deseja algo. Estas perguntas básicas.

Pedi a conta.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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