Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (Foto: Valter Campanato- Agência Brasil)

Fortaleza – Na tarde de quarta-feira (2) o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou por cerca de uma hora sobre a série de medidas estruturantes a serem tomadas. Contudo, uma fala cromo-pitoresca da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) se tornou o grande fato do Governo Bolsonaro aos olhos da oposição virtual – leiam-se postagens em redes sociais – no segundo dia de mandato.

Como a ministra disse depois, usara uma metáfora em rosa e azul ao se referir a meninos e meninas. E o mundo desabou. Orientada ou não, ele jogou bem as tintas: citou o outubro rosa e o novembro azul.

Na campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (PSL) deitou e rolou. Foi a uma série de entrevistas em todo o País e, no mais das vezes, não teve de dar respostas aos colegas jornalistas sobre reforma da previdência, déficit público, relações internacionais ou política de desenvolvimento regional. Nada disso foi muito explorado.

Optaram por questões relacionadas ao pensamento sobre uma pauta não desimportante, mas alheia às urgências econômicas do momento. Ao mesmo tempo, a militância da dita esquerda (e simpatizantes) falou entre si e Teve pouco poder de convencimento.

Caso a dita resistência se limite ao pitoresco, será mole.

 

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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