Fortaleza – As pessoas estão cada vez mais atentas à verdade por trás dos anúncios e das palavras bonitas da Missão da Empresa. Um selo oferece a síntese de uma série de valores, e ele vem com a letra B. A chancela é concedida pelo Sistema B, cujo presidente no Brasil, Marcel Fukayama, 34, está bem atento ao Ceará. Eu e a repórter Irna Cavalcante conversamos com ele para as Páginas Azuis, do O POVO. Fábio Lima fez as fotos e imagens. Leia na íntegra aqui
Ele lançou em Fortaleza uma Comunidade B. Em síntese, reúne empresas que miram nos impactos sociais, mesmo ainda não tendo o Selo. Lançado em 2013, o Sistema B no Brasil tinha quatro empresas. Hoje são 145 e mais de 4.400 estão em processo de certificação.
Em entrevista ao O POVO, ele diz que começou aos 17 anos montando um negócio de lan houses, em São Paulo, com foco em inclusão digital em comunidades carentes, fala sobre este movimento em torno de um capitalismo consciente, que está ganhando força no Brasil e mundo.
Mas, adianta: é preciso bem mais do que um discurso bonito para fazer as transformações acontecerem. É preciso gerar resultados que possam ser medidos por todos. E usa os números a seu favor para mostrar que este também pode ser um tipo de negócio rentável.
Segundo ele, o mercado de capitais para projetos de impacto já chega a US$ 2 trilhões no mundo. No Brasil, chega a R$ 1 bilhão por ano.