Canudos com tempo de decomposição menor (Foto: Edilson Freire-Divulgação-Beach Park)

Fortaleza – O Beach Park anunciou na sexta a abolição do uso de canudos plásticos. A decisão se baseou nas experiências de grandes empresas que têm reduzido significativamente o consumo de materiais plásticos. Bacana. Simpático. Efetivo. Vão evitar o consumo de duas toneladas de plástico todos os anos. E o País vai assistindo suas empresas mais atentas a abolir os plásticos e os legislativos a criar leis a proibirem seu uso. Todavia, a questão é mais profunda e não é alcançável com um canudinho.

No atual estágio de encantamento da sociedade, o reconhecimento logo irá emergir para expectativas mais elaboradas. Cobranças cujas respostas não se poderão resolver com uma canetada ou uma campanha publicitária apenas. Canetas e campanhas continuarão determinantes para a saúde dos negócios. Mas precisará ser mais. Ter mais verdades para mostrar.

Qual o plano hídrico dos equipamentos? Qual a política das empresas para lidar com ameaças de desertificação em seus entornos, quando houver? As empresas protegem as áreas de preservação mesmo? Qual o orçamento das companhias para sustentabilidade? Tarefas de casa para quem quiser ser sustentável. Em nome do negócio, da sociedade e do planeta.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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