Com o intuito de alavancar a atividade turística da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e do Litoral Oeste do Ceará, uma parceria entre Sebrae, empreendedores e gestores pública dos municípios criou o projeto Costa dos Ventos, nova rota turística que irá beneficiar nove municípios do Estado.
O pré-lançamento da rota, previsto para 22 de novembro deste ano, irá detalhar as estratégias traçadas em conjunto para potencializar atrações de Acaraú, Caucaia, Itarema, Amontada, Itapipoca, Trairi, Paracuru, Paraipaba e São Gonçalo do Amarante. Conhecida como “Costa do Sol Poente”, a região possui belas praias, muitas já conhecidas e queridas pelos turistas, como Flecheiras, Mundaú, Guajiru, Icaraí de Amontada e Praia da Baleia, dentre outras.
“A rota não vem para substituir estratégias individuais dos destinos já consolidados, mas para que haja uma estratégia adicional”, explica Jacob Bandeira, articulador do Escritório do Sebrae em Itapipoca. “No nosso plano de trabalho, estamos planejando visitas in loco para que as agências possam formatar pacotes turísticos, convites à imprensa e influenciadores especializados, tudo para chegar no mercado de forma competitiva”.
De acordo com o Sebrae, o roteiro será fortalecido por fatores como as condições ideais para a prática de esportes como windsurf, kitesurf e voo livre, por ser uma região com muitos ventos. Outro atrativo natural das praias são as águas mornas, com ondas rasas e a temperatura média de 27 graus.
Pesquisa e apoio do poder público
O primeiro esboço da Rota Costa dos Ventos foi criado há cerca de oito anos, quando houve uma tentativa de implantar o roteiro, mas alguns elementos relacionados à governança e à integração dos atores não permitiram sua consolidação. Com a pandemia e o imenso impacto da crise no setor turístico, o Sebrae retomou o debate sobre as possíveis ações para aumentar a competitividade dos negócios da região.
“Já apoiamos outras rotas, como a das Falésias, a das Emoções e a do Café, em Baturité, e esse trecho ainda não tinha uma identidade de rota. Por isso, percebemos que ele precisaria de uma profissionalização”, explica o articulador Jacob Bandeira.
O projeto já está com marca em processo de registro e terá como base uma metodologia matriz de competitividade baseada em sete fatores, dentre eles infraestrutura, sustentabilidade e uso de tecnologias e inovações.
Até o fim do ano, reuniões periódicas com os municípios envolvidos serão realizadas para conclusão dos planos de trabalho, que têm como foco destacar as peculiaridades de cada local, como gastronomia, artesanato, patrimônio imaterial e outros.
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