Plano de negócio e formalização são etapas importantes para uma empresa dar certo (Foto: Adobe Stock)
Empreender tem sido a solução encontrada por muitos brasileiros para conquistarem a renda desejada. No entanto, ainda são diversas as dúvidas que permeiam a mente de quem está começando nessa jornada. Para tentar esclarecer a melhor forma de abrir, planejar e fazer crescer um pequeno negócio, o técnico do Escritório do Sebrae Ceará em Fortaleza e Região Metropolitana, João Barbosa, dá algumas dicas.
O especialista define três pontos para o sucesso de um negócio: planejamento, capacitação e conhecimento da atividade. Infelizmente, um dos principais erros do pequeno empreendedor ocorre em um desses pilares: o plano de negócio. Outros pontos fracos comuns são a formação do preço de venda e o comércio online.
“Se eu montei um negócio e não uso a internet, estou dando um passo pra trás. A venda por meio da internet parece fácil mas não é. As pessoas procuram vender na internet mas não sabem usar uma ferramenta para medir a eficiência do que estão fazendo. Tem que ter estratégia para vender, não é só colocar a loja online”, alerta.
Nesse sentido, o conselho de João Barbosa para esses empreendedores é ter o Sebrae como parceiro e aproveitar os treinamentos e outras capacitações ofertadas pela instituição. Para saber como é o trabalho do Sebrae no apoio aos pequenos negócios, se liga no passo a passo abaixo:
1. Definir o perfil do empreendedor
Nessa etapa, são levadas em conta informações como a formação escolar, se é a primeira vez empreendendo, por que determinada atividade e área foram escolhidas, que outras atividades podem se encaixar no perfil do empreendedor, se o investimento é próprio ou de terceiros e se nos últimos seis meses foi feito algum treinamento de gestão de negócio ou empreendedorismo. A partir dessas perguntas é possível estabelecer um caminho a ser seguido.
2. Ideia e plano de negócio
Após a primeira fase, a ideia de negócio é discutida entre o empreendedor e os profissionais do Sebrae, com o objetivo de alinhar a melhor forma de concretizá-la. Dessa maneira, é definido um plano de negócio. Esse planejamento abarca o que a empresa vai oferecer no mercado, para quem pensa em vender, com quem vai concorrer, quem vão ser seus fornecedores, qual o plano de marketing, qual o investimento fixo e o custo variável, o capital de giro e o custo com pessoal e salários em cargo.
Também deve ser feita uma análise do lucro líquido, do lucro operacional e da margem de contribuição, buscando descobrir a rentabilidade do negócio, o ponto de equilíbrio e em quanto tempo é possível receber de volta o investimento. Para essa etapa, o empreendedor pode contar com o auxílio do Sebrae a partir de iniciativas com a consultoria gerencial ou o curso EAD sobre o assunto.
3. Formalização
Nesse passo, o empreendedor cuida do registro da empresa. Para isso, é necessário medir o Valor Presente Líquido (VPL), definir se é Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). Também se solicita crédito, caso necessário, estabelecendo juros, prazo, carência, amortização e como acessar o programa de crédito.
4. Gestão
Ao final, a ideia é potencializar a gestão. Assim, a partir de uma leitura do perfil do empreendedor, são recomendadas oportunidades de capacitação sobre comércio, formação de preço de venda ou planejamento financeiro, por exemplo.
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