Como se sabe, o caso foi levado à frente pelo Washington Post, por dois repórteres – Bob Woodward e Carl Bernstein -, que se transfromaram em “heróis da cultura pop”, como reconhce o próprio Times.
Na matéria do NYT, assinada por Richard Pérez-Peña, o ex-repórter do New York Times Robert F. Smith disse que soube do assalto à sede do Partido Democrata, no edifício Watergate [1972], dois meses depois do ocorrido, durante um almoço com o então diretor do FBI, L. Patrick Gray.
Smith disse que relatou a história para Robert H. Phelps, editor do escritório em Washington do jornal nova-iorquino, que gravou a conversa e fez anotações. Mas Smith teve que desistir da reportagem pois estava desligando-se do Times para estudar direito na Universidade de Yale.
Segundo Pérez-Peña, Smith não falou sobre o que aconteceu por mais de três décadas, mas decidiu tornar os fatos públicos quando soube que Phelps, hoje com 89 anos, planejava incluí-los em seu livro de memórias publicado recentemente, God and the Editor: My Search for Meaning at the New York Times (“Deus e o editor: minha busca por significado no New York Times”, em tradução livre). [Com Knight Center]