Apesar de a prefeita Luizianne Lins ter dito que o erro no bloco K do Hospital da Mulher, que está cedendo, é notícia “requentada”, o negócio está rendendo.

Na matéria publica hoje pelo O POVO, a construtora Planova S/A nega ter havido problemas técnicos nos “procedimentos da construção” e que o problema teria sido o solo.

O afundamento da obra teria sido causado pela “falta de homegeneidade” do solo.

Ora, mas um construtor não tem de verificar as condições do local onde vai erigir uma obra?  Culpar o solo pelo problema é o mesmo que um jogador de futebol reclamar que a bola o está atrapalhando.

A questão é que a prefeita já disse que será a construtora a arcar com os prejuízos decorrentes da falha. A Planova, pelo que diz a matéria do O POVO, parece não estar muito disposta a pagar o conserto, diz que vai esperar o relatório que o Crea deve divulgar na próxima teraça-feira.

Bom, eu não sou técnico no assunto, mas parece meio óbvio que, a partir de um projeto, os engenheiros responsáveis por determinada obra têm de avaliar as condições do terreno em que ela será construída: uma resposabilidade que deveria ser inalienável.

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