Ilha dos Museus (clique para ampliar)

A repórter do O POVO, Daniela Nogueira, participa de um intercâmbio na Alemanha, a convite da embaixada do país no Brasil. Neste post, ela manda algumas notícias do país germânico.

A Alemanha para os não-alemães

Durante três semanas, O POVO participa, junto com representantes de 11 veículos, do seminário “Alemanha hoje”. Eu [a repórter Daniela Nogueira] represento O POVO na viagem.

Nesse período, os jornalistas participam de visitas e conferências nas cidades de Berlim, Hamburgo e Dresden. O objetivo é conhecer mais sobre a cultura alemã em diversos aspectos do cotidiano germânico. O seminário é patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha e o Instituto Goethe.

Fazem parte do evento jornalistas do Brasil, de Moçambique e de Angola. Dos 12, oito são brasileiros e quatro africanos – dois de Angola e dois de Moçambique. O intercâmbio cultural acaba sendo não apenas entre países falantes de português e a Alemanha. Neste período, temos conhecido um pouco mais sobre as diferentes regiões do País e sobre as diferenças entre Brasil e África.

A programação consta de visitas guiadas a centros históricos, além de palestras e conferências sobre as relações entre a Europa e a América Latina e os assuntos que interessam aos dois continentes. Nas fotos, você pode conferir uma parte da arquitetura de Berlim, que encanta pela delicadeza e riqueza nos detalhes. São recortes de uma área conhecida por Ilha dos Museus.

É toda rodeada por um parque, que, bem ao estilo europeu, é frequentado por quem quer se refrescar e aproveitar um pouco o sol. A propósito, é primavera na Alemanha. Isso significa que há flores lindas e das mais diversas cores e formas por toda a parte. A temperatura é agradável. Tem feito de 24 a 26 graus em Berlim. Mas, à noite, chega a 14 graus, em média. Nada mal para quem está acostumada à quentura de Fortaleza.

Para quem quiser escrever para a Daniela: (danielanogueira@opovo.com.br).  No Twitter: @daniela9131.

Veja outros posts e mais fotos.

Memorial dos Judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial (clique para ampliar)

Memorial aos judeus mortos

Uma dica para quem vai a Berlim é conhecer o memorial em honra aos judeus europeus mortos durante o Holocausto. O lugar é aberto e todo rodeado por blocos de concreto retangulares. Não obedecem a um mesmo formato. É possível andar por eles, como em um labirinto. Visitamos o local em uma tarde de sol. E admito: você não sai de lá do mesmo jeito.
Alguns que já visitaram o local contaram que, quando a temperatura está mais amena, o clima do visitante também muda. É impossível não se sentir tocado de alguma maneira com a homenagem que é feita ali a tantos mortos. E essa foi uma da discussão do grupo durante a visita. A Alemanha parece sempre mostrar um pedido de desculpas por todo o passado histórico duro que enfrentou.

O memorial é apenas um dos símbolos presentes em toda a cidade que mostram o sentimento e a homenagem do povo alemão às vítimas judias. O local fica bem próximo do Portão de Brandemburgo, símbolo da reunificação alemã, ícone de Berlim atual. Vale também conhecer. É um dos pontos turísticos mais visitados. Depois, conto mais detalhes também do Portão.

Dresden

Uma praça em Dresden (clique para ampliar)

Chegar a Dresden na primavera significa deparar com uma feirinha muito acolhedora em um dos principais pontos de passagem da cidade. Um artesanato bem delicado pode ser encontrado lá. Lembrou-me a feirinha que temos em Fortaleza na avenida Beira Mar, na qual turistas se encantam com os produtos alencarinos. Na feirinha da primavera de Dresden, são encontrados artigos de porcelana, brinquedos, souvenirs, roupas em geral e, claro, comida. A tradicional salsicha alemã está disponível em várias barracas da feirinha.

O interessante de Dresden é a impressão de que o tradicional convive com o moderno. Isso é confuso por vezes. A arquitetura bem cuidada dos prédios se junta à forma moderna espelhada de outros edifícios. Não sei até que ponto isso é benéfico para a estética de um local. Mas isso é fato. Não há como traduzir Dresden em uma forma. Pelos detalhes, ela é plural. Perceba pelas fotos.

Uma cidade lindíssima. Daqueles locais dos quais, quando você vai embora, você promete voltar.

Arte na rua

Arte na rua (clique para ampliar)

Sabe aquelas caixas de telefone que começaram a aparecer pintadas em Fortaleza? Na Alemanha, também tem. Olha só!
Esta foi uma manhã de sol em Dresden, após um dia chuvoso e meio melancólico. É o que eu sempre repito – sol é felicidade em qualquer lugar do mundo. Nesta manhã, crianças brincavam com a água, gente passeava nos parques, as bicicletas se multiplicavam. Parece que Dresden amanhecia mais feliz.