Deputados estaduais e federais reúnem-se nesta sexta-feira, 3, a partir das 14 horas para discutir o calendário e a retomada das obras no Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco. Encontro acontece no Salão Nobre da Presidência da AL-CE.
Participam da reunião os parlamentares da Comissão Especial sobre o tema na Assembleia Legislativa do Estado (AL-CE), presidida pelo deputado Carlos Matos (PSDB), e a Comissão Externa da Câmara dos Deputados, cujo presidente é o também tucano Raimundo Gomes de Matos. Na ocasião, um assessor técnico do Ministério da Integração Nacional vai falar sobre o empreendimento.
O secretário de Recursos Hídricos do Estado, Francisco Teixeira, o presidente da Funceme, Eduardo Sávio, o diretor-geral do Dnocs, Ângelo Negreiros, também foram convidados para participar do encontro.
Com 94,52% das obras concluídas, o Eixo Norte da transposição está previsto para ser concluído no segundo semestre deste ano, segundo o Ministério da Integração Nacional. O edital de licitação da primeira etapa, referente à contratação de uma nova empresa para dar continuidade às obras não executadas pela construtora Mendes Júnior, foi publicado em janeiro deste ano.
Atualmente, o Ministério da Integração Nacional analisa as propostas e a documentação da construtora que ofertou o menor preço. A previsão é de que o contrato para as obras seja assinado agora em março. A expectativa é atender ao reservatório Jati (CE) em agosto e à Região Metropolitana de Fortaleza em setembro de 2017.
Com informações da AL-CE
Essa transposição das águas do rio São Francisco está se tornando uma verdadeira “balela mentirosa”. Há anos, que é prometida pelo governo, providenciar água para o Ceará e essa água nunca chega. Se as verbas para esse programa são desviadas para outros fins, e também as empresas que executam os serviços comerem as verbas, parando essas obras, como é que essas águas chegarão ao Ceará? Tem-se que pegar os corruptos que planejam e gastam as verbas destinadas aos programas de combate às secas e aplicar a todos eles, uma punição severa, para terem vergonha na cara e aprenderem a administrar a coisa pública.