Deputados estaduais repercutiram manifestações contra a reforma da Previdência na sessão da Assembleia Legislativa desta quarta-feira, 15. Os protestos aconteceram em várias capitais do País e pararam o Centro de Fortaleza nesta manhã.
Miriam Sobreira (PDT) anunciou que está elaborando moção de repúdio para a Câmara Federal contra a reforma. “Muitas pessoas serão prejudicadas, e não podemos compactuar com isso. Precisamos que cada um dos deputados nos apoie nesse momento”, afirmou.
Para ela, as exceções devem continuar, como a do tempo de contribuição de professores e trabalhadores rurais. “Como é que eles podem exigir de um trabalhador rural, que já tem uma atividade tão pesada, a garantia da contribuição todos os meses, se nem sempre ele colhe uma boa safra? É um absurdo”, apontou.
Rachel Marques (PT) disse que reforma é um retrocesso de todas as conquistas conseguidas pelos trabalhadores, “durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT)”.
Já para Carlos Felipe (PCdoB), é preciso ampliar a arrecadação da Previdência por meio da contribuição empresarial. “Há instituições que merecem a isenção, como a Santa Casa. Mas no rol de empresas há muitas isenções que deveriam ser revistas”, defendeu.
Ferreira Aragão (PDT) afirmou que o Fundo Previdenciário sempre foi “muito explorado e roubado” e, na avaliação dele, a culpa não é do trabalhador. “Estão querendo acabar com a aposentadoria do policial civil. Isso é um absurdo pela periculosidade e o estresse dessa profissão. Temer não está sabendo conduzir esse País”, opinou.
Com informações da AL-CE