O deputado estadual Lucílvio Girão (PP) afirmou na manhã desta quarta-feira, 6, na Assembleia Legislativa, que o último ditador brasileiro, João Batista Figueiredo, “previu” que a democracia no País provocaria o aumento da corrupção.
“Ele afirmou que teríamos tanta democracia, que isso provocaria a disputa por poder, roubalheira, matanças e uma inevitável guerra civil. Nesse momento, o povo viria às ruas pedir a intervenção dos militares novamente”, disse o parlamentar.
A fala do deputado veio em aparte ao pronunciamento do colega Fernando Hugo (PP) que condenava a apreensão de R$ 51 milhões pela Polícia Federal em apartamento na Bahia, montante atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, ligado ao presidente Michel Temer (PMDB).
Para Lucílvio Girão, o regime militar não era “excepcional, mas essa corrupção toda que vemos hoje não existia”.
Onda conservadora
A fala do parlamentar ocorre no momento em que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), saudosista da ditadura militar no Brasil, cresce na preferência do eleitorado para a disputa presidencial do ano que vem.
Levantamento feito pelo instituto Poder360, em julho, aponta que o conservador atingiu 21% das intenções de voto, atrás do ex-presidente Lula que obteve 26%.
Chegou a hora de endireitar nosso Brasil