Ordem de serviço da barragem Lago de Fronteiras, em Crateús, foi assinada na manhã desta sexta-feira, 22, pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em evento realizado no município. Ao lado dele, o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB) discursava que foi preciso ele “ter sentado na cadeira de presidente da República por três dias, e ter assinado a liberação de recursos, para que essa obra pudesse acontecer”.
A reivindicação da paternidade da obra por Eunício já era prevista desde que o evento foi marcado para dia em que o governador Camilo Santana (PT) não estaria presente no Estado, por estar em viagem oficial à China. Não à toa, episódio foi considerado um “drible” do senador ao petista.
O secretário de Recursos Hídricos do Estado, Francisco Teixeira, representou Camilo no evento e minimizou as declarações do peemedebista. “Nunca um grande empreendimento desses acontece com um esforço solitário, as obras do Ceará são resultado de lutas de anos e anos”, disse.
Afirmando que a construção da barragem é uma obra “de muitas mãos”, Teixeira argumenta que desde o mandato do ex-governador Cid Gomes (PDT) havia pressões para a liberação de recursos. “O governador (Camilo) trabalhou muito para liberar os recursos dessa obra exatamente por causa da situação do município de Crateús. Em julho, ele solicitou ao ministro Helder Barbalho que caso o governo não tivesse condições, deveria passar ao Governo do Estado”, disse.
Eunício – Camilo
Questionado sobre especulações de que se aliaria a Camilo em 2018, Eunício voltou a afirmar que “esse não é o ano eleitoral” e que as conversas que tem tido com o governador e com o prefeito Roberto Claudio (PDT) é para “o bem do Ceará”.
“Esse não é o ano eleitoral, esse é o ano de trabalharmos muito para o Estado do Ceará. Em relação ao governador e ao prefeito de Fortaleza, eles me procuraram várias vezes para a liberação de recursos”, disse.
Em entrevista coletiva, o senador deu como exemplo uma liberação de recursos na semana passada para a construção de um hospital em Limoeiro do Norte, no Vale do Jaguaribe. “Vai ser pelas mãos do governador, que foi meu adversário nas eleições passadas. (…) Eu faço política com “p” maiúsculo, não faço política pensando no resultado eleitoral. Minha obrigação é trazer s recursos para o Estado do Ceará independente de quem vai fazer a obra”, disse Eunício.
O senador ocupou a chefia do Executivo nacional no dia 6 de julho, quando o presidente Michel Temer (PMDB) viajou para a Alemanha para representar o Brasil no G-20.
Pelo que eu sei o dinheiro dessa barragem é verba pública, e não dinheiro privado.
O ÍNDIO QUE SENTOU NA MESSA DE PRESIDENTE DO BRASIL POR TRÊS DIAS.
E ASSIM A CAMBADA DO GOLPE VAI SATISFAZENDO AS VONTADES DOS SEUS. E AQUELES QUE SE OPÕE SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS. ESSE CARA DE PAU AINDA TEM A CORAGEM DE PEDIR O SEU VOTO, NÃO LEMBRA MAIS QUE QUEM AJUDOU E SE ELEGE SENADOR FOI O LULA. ACHA QUE O POVO NÃO SABE DISSO ESPERE.!!
A barragem não é de um nem de outro, é do povo, feita com dinheiro do povo, em benefício da população.
Se tem uma coisa que me irrita é ver político declarar na imprensa “essa obra é minha”, ou “essa obra foi eu que fiz”, “eu que mandei o recurso”…. Ora, vai se lascar, rapaz, os parcos recursos que chegam aos municípios é dinheiro público, provém do bolso do cidadão, e não de políticos porque estes além de viverem às custas do povo, muitos ainda se corrompem e se locupletam no curso do mandato.
Dessa forma, nenhum gestor faz nada! O dinheiro público anda só.
A barragem não é de um nem de outro, é do povo, feita com dinheiro do povo, em benefício da população.
O dinheiro público anda só. O lula não roubou. O dinheiro pulou no bolso dele!