Articulador político de Eunício Oliveira (MDB), o ex-vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena (MDB), afirma que tudo indica que a coligação entre o presidente do Senado e o governador Camilo Santana (PT) será informal. Ele afirma que a questão ainda não está 100% definida e devem haver ainda conversas nos próximos dias.

(Foto: Fabio Lima/O POVO)

 

“Se for possível coligação formal, tudo bem, ficaria melhor”, aponta. Nesse caso, tanto Camilo teria o tempo do MDB no horário eleitoral quando Eunício teria o tempo de PT, PDT e demais partidos coligados.

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No caso de coligação informal, o PT sairia em chapa com PDT, ocupando vaga de governador, vice e apenas uma candidatura a senador. O nome deve ser o ex-governador Cid Gomes (PDT). Como são duas vagas disponíveis, a outra ficaria em aberto. E aí entra o MDB, que lança Eunício em outra coligação.

Formalmente, não haveria aliança. Na prática, eles pediriam votos mutuamente entre si. Porém, o MDB não sairá sozinho nessa provável aliança informal. Segundo Gaudêncio, deve ser uma coligação com seis a sete partidos ao lado do senador.

Gaudêncio explicou que as conversas tratam também da aliança proporcional. Cada partido está fazendo seus cálculos para saber quantos parlamentares tem chance de eleger, e em que condições. Pelas conversas, pode haver até quatro blocos de partidos na disputa proporcional.

 

 

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Érico Firmo

Colunista de Política e editor do O POVO

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