Nos cenários eleitorais sem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as pesquisas indicam como provável cenário o segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede), com Ciro Gomes (PDT) correndo bem por fora. A se manter esse quadro, será diferente de tudo que se viu nas últimas décadas. Porém, movimentos das últimas semanas sugerem que as duas forças que polarizam a política brasileira nos últimos 24 anos podem entrar nessa briga.
No fim do prazo de definições, PT e PCdoB fecharam acordo. Conforme se projetava desde que ficou claro que Lula estaria inelegível, Fernando Haddad será o candidato petista, com Manuela D’Ávila de vice.
Haddad tem ficado na casa de 1% das intenções de voto. Desempenho de nanico, pífio para quem foi ministro de área como a educação e prefeito da maior cidade do País. No entanto, pesquisa encomendada pela corretora XP ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) mostra que ele chega a 13% quando é apresentado como candidato de Lula.
Esse processo de transferência não é tão simples. Lula tem mais de 30%, mas leva Haddad a 13%. Esse é um voto em Lula. A partir de determinado ponto, o eleitor irá olhar para quem é Haddad. E aí ele pode se manter, subir ou descer. O fato é que ele não é candidato desprezível. Tem estrutura, governadores, tempo considerável de rádio e televisão.
Mesma situação de Geraldo Alckmin (PSDB). Tem a maior aliança, mais tempo de rádio e televisão, mais recursos. Tanto ele quanto Haddad têm de sobra o que falta a Bolsonaro e Marina.
Mudança x manutenção
Na política tradicional, não haveria dúvida de que os dois subiriam. Porém, as coisas não são hoje como eram antes. A começar pelo tempo de campanha, que caiu pela metade. Antes, a propaganda tinha início no começo de julho. Agora, no meio de agosto. E, o principal: o quanto a cabeça mudou diante da crise dos últimos anos? Quão suscetível estará às antigas estratégias e forças políticas? Qual a força do desejo de renovação?
A resposta a essas perguntas indicará o potencial de Haddad e Alckmin crescerem. Até 2014, seria fácil cravar que eles iriam subir muito. Hoje, isso não é tão certo.
Porém, me parece bastante factível que pelo menos um deles chegue ao segundo turno. Quem sabe até os dois. Hoje, não é o cenário posto. Mas, não deixa de ser plausível. Alckmin, por exemplo, terá 39 vezes o tempo de Bolsonaro. É uma massa de propaganda muito, muito grande.
O peso da Internet
A Internet é cada vez mais importante? Sem dúvida. Porém, mesmo com ela, Bolsonaro vem estagnado nas pesquisas há muito tempo. Aliás, ele e todo mundo. Desde que Lula foi preso, os números quase não se mexem.
A questão nem é o blocão de horário eleitoral, Mais relevantes são as inserções. Aquelas propagandas rápidas, de 30 segundos a um minuto, que entram no intervalo da novela, do jogo de futebol, do desenho animado e do programa de auditório. É muita coisa.
A considerar esse fator, não é de todo improvável que PSDB e PT eventualmente estejam no segundo turno, de novo. Aí, será demonstração de que a política se moveu menos do que se imaginava com tamanho terremoto. Claramente, as forças instituídas apostam nisso. Tanto que não embarcaram nas pesquisas, não foram com Alckmin e Marina. O establishment aposta que vai dar o que sempre deu.
Bolsonaro e Marina, por sua vez, apostam na Internet. Não chega a ser uma vantagem, por PT, PSDB, PDT e todo mundo irá usar essas armas. Cada vez mais, o protagonismo da web cresce. Porém, não é como se não existisse em 2014. A dúvida é se a campanha digital será capaz de sustentar vantagem que não é tão grande, em condições muito desiguais. Vale lembrar: fora Lula, nenhum candidato chega a 20% das intenções de voto. Nenhum, nem Bolsonaro, estaria no segundo turno nas eleições passadas com as atuais intenções de voto.
Então, com pouco tempo de rádio e televisão, os atuais líderes da pesquisa sem Lula não terão apenas que se segurar para chegar ao segundo turno. Eles precisarão crescer, numa boa margem. Não é tarefa simples.
Não adianta gente, até que eu era fã desse jornal , mas só de ler tanta merda , perdeu mais um e vou fazer vocês perderem mais , como ? Abrindo a mente do povo
Sem chances. Bolsonaro pode até não ser eleito, mas estará no 2° turno. Nada que a imprensa invente sobre Bolsonaro, muito tempo de mentira na TV fará seu eleitor desistir de votar nele. Eu estava de viagem pelo sertão pernambucano, dei carona a uma senhora humilde e seus dois filhos pequeninos, e na rádio Globo/CBN havia um grupo de professores militantes de esquerda tentando reverberar mentiras sobre Bolsonaro e adivinha quem defendeu o candidato? Isso mesmo! A senhora humilde do banco de trás. Ele chegou nas classes C e D, amigos. Não adianta esses militantes descarados o chamarem de racista, misógino , homofóbico, meusovofóbico, etc, que a população não aguenta mais esse mimimi e esses conchavos entre partidos políticos que só visam o poder pelo poder. O povo quer alguém que NÃO defenda bandido, NAO esteja envolvido em corrupção, que NÃO dê privilégios a uma classe em face da cor de sua pele ou de opção sexual, muito menos quem coloque as “instituições nas suas caixinhas” e freie investigações para livrar amigos corruptos da cadeia. O povo quer um candidato honesto e que não negocie cargos com corruptos. Bolsonaro é esse homem.
JA VI QUE VC E INFANTIL COMO COMENTARISTA POLITICO O HADDAD FICOU EM 4 LUGAR COM A PREFEITURA E O GOV DEFERAL UMA VERDADEIRA VERGONHA. O GERAL SAI DE SAO PAULO COM MAIORIA E GRANDE . VIRGILIO TAVORA FALA PARA O CEARENSE BURRO O CEARA E O CENTRO DO BRASIL. OU ACHA QUE SABE DE TUDO E NA VERDADE NAO PASSA DE BURRO ,IGUAL TEM ALGUM QUE SE METEM A SER COLUNISTA DE CERTOS JORNAIS. PTA VC TER UMA IDEIA .TEM O GERALDO ESTAR NO SEG TURNO RESTA SABE SE CIRO CONSEGUI O RESTO DO ESPOLIO DO FINADO PT,A MANUELA NAO AGREGA VOTOS NAO E SIMPLESMENTE O PUXADINHO DO PT. ENTENDEU. GRATO EUGENIO MENEZES
Haddad é uma ficção do ilusionismo politico assim como a derrocada de toda a esquerda no País. O PT que sempre pensou em seu umbigo, sabe e tem conhecimento que LULA JAMAIS será candidato. A Chapa ideal para a disputa seria Ciro Gomes/Glesi, assim mesmo seria muito acirrada.