(Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O Partido dos Trabalhadores (PT) no Ceará, em resolução, decidiu que “petista votará em petista”. O documento da sigla diz que o não seguimento da orientação ocasionará abertura de procedimento na Comissão de Ética Estadual e, se provada a infidelidade partidária, poderá resultar em “sanções que vão desde advertência à expulsão, com o cancelamento da filiação partidária”. Além disso, perda de mandato para os políticos que representam o PT em algum mandato.

A resolução da sigla, entretanto, esbarra no principal dos petistas cearenses, o governador Camilo Santana (PT). No primeiro ato de campanha, dia 16 deste mês, o chefe do Executivo estadual afirmou ter o privilégio de “ter dois grandes candidatos à presidente na minha coligação. Ciro (Gomes) é experiente e Lula foi um grande ex-presidente que procurou olhar para o nordeste”, disse.

Apesar do aceno ao padrinho político, o presidente estadual do PT, Moisés Braz, cravou ao Blog Política que o candidato de Santana ao Palácio do Planalto será petista, seja ele o ex-presidente ou Fernando Haddad. Diz ainda duvidar que Santana apoie Ciro. Entretanto, considera que os dois dividirão palanque, e, assim, não estará impedido de reconhecer no ex-governador do Ceará uma importante liderança.

Senado

Como o PT não lançou candidatura própria ao Senado Federal, Cid Gomes é o candidato apoiado. Não há determinações referentes ao segundo voto para o Congresso Nacional.

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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