Esta quinta-feira marca uma inflexão na corrida presidencial e o início do que se mostrou um movimento de “todos contra Bolsonaro”.
No dia em que a bíblia do liberalismo, a revista britânica The Economist, classificou um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL) como “grave ameaça” à democracia no continente, o líder das pesquisas de voto se tornou alvo de seus adversários na disputa ao Planalto.
O motivo, porém, foi econômico. E veio de onde menos se esperava: o “Posto Ipiranga”.
No maior passo em falso de um auxiliar de Bolsonaro até agora, Paulo Guedes, o super-ministro da Fazenda do parlamentar, disse que recriaria a CPMF e unificaria tributos.
A reação dos concorrentes foi imediata.
Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT) revezaram-se nas críticas à proposta de Guedes, chamando-a de “anti-pobre” e de “instrumentalização do fascismo”.
Entende-se. Guedes mexeu num vespeiro. Na ausência do chefe, impossibilitado de fazer campanha por recomendação médica, o economista foi na contramão do que o próprio presidenciável vinha prometendo a seus eleitores: reduzir impostos.
Do hospital, onde está internado há duas semanas após ter sofrido atentado a faca em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro desautorizou o economista.
O gesto é revelador de uma preocupação real de Bolsonaro, que cresce sobretudo entre os mais ricos.
Na semana passada, quando o vice General Mourão afirmou que poderia recorrer a um “autogolpe” em caso de anarquia, Bolsonaro não teve o mesmo rigor.
Para completar a artilharia da oposição a Bolsonaro, ainda nesta quinta o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu, em carta divulgada nas suas redes sociais, que os candidatos não-radicais se unam num pacto.
Em teoria, FHC apela aos bons sentimentos dos presidenciáveis ao se revelar receoso de uma escalada de radicalização, o que poderia mergulhar o país num abismo sem volta.
Na prática, o ex-presidente faz um esforço derradeiro para ajudar a impulsionar a candidatura do aliado Geraldo Alckmin, parado na casa de um dígito nas pesquisas.
Somados os ataques, e noves fora o pouco tempo até a votação, a estratégia de desgaste de Bolsonaro será bem-sucedida?
A depender do que as sondagens de voto têm captado até aqui, é pouco provável que o presidenciável sofra um desgaste tal que o impeça de chegar ao segundo turno.
FHC sabe disso. Ciro, Alckmin e Marina também. Todos eles perceberam que a hora é agora.
Falta pouco mais de duas semanas para a votação. Convergentes, as duas rodadas mais recentes de Datafolha e Ibope mostram que apenas dois candidatos estão em trajetória ascendente.
Bolsonaro e Haddad.
Eles tentam romper essa polarização, principalmente Ciro, o nome com mais chances de se cacifar como uma aposta na moderação para fugir a esse duelo de antípodas.
Vai funcionar?
Os próximos dias dirão.
Uma coisa é certa: o vazio deixado por Bolsonaro em sua própria campanha começa também a se voltar contra ele mesmo.
Por essas e outras é que o Bolsonaro pode até ser eleito no primeiro turno.O jornalista poderia indicar uma única pessoa nesse país que dê ouvidos a esse babaquara FHC ? Essa mesma bíblia econômica ,mas não liberal, disse coisa semelhante de Dilma.O jornalista lembra? O cara tá pra morrer mas vem aumentando seu eleitorado, mais por conta da desonestidade intelectual dos outros do que por seus próprios méritos.Todos planejam aumentar a CPMF, ou melhor, todos vão ser obrigados a aumentar,mas são falsos, dissimulados, covardes, enganam o povo descaradamente. Pode acontecer até um fenômeno tributário, o povo pedir a volta do tributo, quando o caos se instalar definitivamente na saúde. Vamos esperar. O discurso do Bolsonaro quanto a segurança e violência soa como música nos ouvidos do eleitor, mesmo que o este não seja tão radical. Mas não tem outro, Tudo que os outros falam são mentiras deslavadas. Ciro disse que o caso Marielle , aqui Ceará seria resolvido em 48 horas. É um escárnio ao povo um discurso desse. À propósito, ontem aqui em Fortaleza, estouraram a cabeça de uma criança de 13 anos na bala. Pergunte ao FHC e a revista o que fazer para isso não acontecer mais. O povo quer lá saber de revista inglesa. Por mais, não sou eleitor do Bolsonaro.
1 turno!
Quanto mais batem mais crescerá .Bolsonaro par predidente! Abaixo eses socialistas imundos que querem implementar uma ideologia de gênero nas escolas e na família! Abaixo a ditadura gay q ue se vitimizam achando que branco, pobre e independente de classe e credo , são ta´bem vitimas de uma sociedade precocentuosa ;Abaixo a imposição do feminismo , que não sabem fazer outra coisa senao tirar a roupa e defecar dentro de templos religiosos. Bolsonaro é a mudança necessária e urgente para expulsar essa corja de corruptos imorais que fomentam e incentivam a criminalidade defendendo bandido juvenil que mata o cidadão nos inumeros assaltos deste país !!Fora PT, partido das Trevas!!!