Uma das coordenadoras do movimento “Mulheres unidas contra Bolsonaro” foi agredida por dois homens ontem na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
Maria (O POVO omite o sobrenome a pedido da vítima) voltava para casa quando os agressores saíram de um carro estacionado a um quarteirão e a abordaram na porta.
Em seguida, desferiram socos no rosto e uma coronhada em Maria, de quem roubaram o telefone celular.
Filiada ao Psol e mãe de uma criança, Maria assessora o candidato a deputado estadual Sérgio Ricardo “Verde”.
Em conversa com o Blog Política, Ricardo afirmou que a correligionária “sofreu uma tocaia”.
“Estamos fazendo exame de corpo de delito agora”, acrescentou. “Ela ficou toda ensanguentada depois do ataque e ainda está muito abalada.”
De acordo com Ricardo, os dois homens usavam um veículo Meriva quando atacaram Maria.
“Ela caiu no chão depois dos socos e gritou por socorro”, narra. “Eles correram. E tinha um terceiro camarada num carro esperando.”
Coordenadora da campanha do candidato, Maria é, segundo o Psol, uma das lideranças do movimento “Mulheres unidas contra Bolsonaro”, que já conta com mais de 3 milhões de participantes em sua página no Facebook e tem protesto agendado contra o presidenciável no próximo dia 29/9.
Na última semana, o perfil do grupo foi hackeado e seu nome, alterado para “Mulheres a favor de Bolsonaro”, após ação de simpatizantes do militar, que lidera as pesquisas de intenção de voto até aqui.
O capitão da reserva está hospitalizado há quase dez dias depois de haver sofrido atentado a faca durante atividade de campanha em Juiz de Fora (MG).
Sérgio Ricardo conta ainda que, um dia antes da agressão a Maria, eles tiveram atrito com apoiadores de Bolsonaro no Rio.
“Estávamos panfletando numa feira e ocorreram dois conflitos com cabos eleitorais de Bolsonaro”, diz. “Estamos preocupados. Não quero fazer acusações, mas o nível de intolerância é grande.”
O candidato do Psol comparou o ato ao assassinato da vereadora Marielle Franco há quase seis meses, também no Rio. Marielle voltava para casa quando foi executada a tiros.
Um semestre depois, a polícia fluminense não identificou os assassinos da parlamentar.
Por meio de nota divulgada nesta terça-feira, o Psol repudia “a agressão covarde” contra Maria e exige das autoridades “apuração e punição imediata contra os autores desse ato”.
A nota assegura ainda que o partido tem certeza de que as mulheres “não se intimidarão com mais agressão e farão do dia 29 um marco histórico contra o machismo e a intolerância”.
Eis o poder de persuasão dessa galera.
É exatamente dessa forma que conseguem convencer o eleitor a votar no candidato deles.
CANALHAS E COVARDES.
Ele é racista.
Ele é intolerante.
Ele é nazi-fascista.
Ele não é honesto.
Ele não é patriota.
Ele não é cristão.
Como diria Descartes: “Penso, logo #elenão”.
Como diria Sócrates: “Só sei que #elenão”.
Como disse Zeca Baleiro, ele é o próprio capiroto:
https://www.youtube.com/watch?v=70zQkBrPJ_A
Ela foi assaltada jornaleco de quinta.