Bancada-da-bala

Bancadas no parlamento passaram por mudanças nessas eleições (Foto: Divulgação)

Conhecidos por formar grande base com o objetivo de defender temas específicos, as bancadas evangélica e ruralista diminuíram após o resultado das últimas eleições com importantes membros não conseguindo reeleição.

Grupo parlamentar que também tem muitos representantes, a bancada da bala não conseguiu reeleger muitos congressistas, mas com a eleição recorde do PSL, partido de Jair Bolsonaro, vários nomes pró-liberação de armas ingressam no Congresso em 2019.

Desses, quem mais perdeu foi a bancada evangélica, que dos 82 deputados só conseguiu reeleger 37, 45% do total. O levantamento foi realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Quem também viu a quantidade de deputados diminuir foi a bancada ruralista. A diferença importante é que alguns dos principais nomes não conseguiram ser reeleitos em seus estados. Dos 179 integrantes da bancada, 97 foram eleitos para novo mandato, cerca de 55% do total.

Reforço importante para a bancada do ruralista será o ex-ministro da Agricultura e agora deputado federal eleito por Mato Grosso, Neri Geller (PP).

Diferente das demais bancadas que saíram das eleições enfraquecidas, a bancada da bala se reforçou. Apesar de perder alguns nomes, como o do cearense Cabo Sabino (Avante) e do presidente da Frente Parlamentar da Segurança, Alberto Fraga (DEM) – que disputou o governo do Distrito Federal e foi derrotado -, a frente passou por renovação recebendo a partir de 2019 nomes eleitos pelo PSL.

A sigla, que tem Jair Bolsonaro seu principal nome, aumentou sua bancada na Câmara em mais de cinco vezes. Até este ano, a bancada do PSL tinha nove deputados e para o próximo ano foram eleitos 52 nomes. Militares eleitos congressistas em 2018 também devem fazer parte do grupo parlamentar.