João Amoêdo, do Partido Novo: sigla declarou neutralidade, mas filiados devem aderir a Bolsonaro no segundo turno (Foto: Agência Brasil)

Dois dias após o fim do primeiro turno, apenas o PTB declarou formalmente apoio a Jair Bolsonaro (PSL), que obteve 46% dos votos válidos ante 29% de Fernando Haddad (PT).

O PP, de Ciro Nogueira, senador pelo Piauí, e o Novo, do presidenciável João Amoêdo, se posicionaram pela neutralidade na nova etapa da disputa.

Em nota, o Partido Novo não se manifestou contrariamente a Bolsonaro. Internamente, porém, integrantes da sigla estão mais próximos do militar do que do petista.

Em Minas Gerais, Romeu Zema, que enfrenta o senador tucano Antonio Anastasia no segundo turno, já declarou voto no candidato do PSL.

Zema cresceu na reta final da campanha depois de se alinhar a Bolsonaro.

Amoêdo, por sua vez, admitiu em entrevista que votará para impedir “a volta do PT ao poder”.

O gesto foi interpretado como um apoio velado ao capitão da reserva.

Um dos partidos do “centrão”, que estiveram ao lado do tucano Geraldo Alckmin no primeiro turno, o PP anunciou o seu lado na disputa: vai de Bolsonaro.

Ex-legenda do militar, que foi filiado de 2005 a 2016, o PP deve puxar um movimento de adesão das siglas do centrão para o presidenciável.

O PSDB de Alckmin está rachado. Parte dos candidatos que foram ao segundo turno nos estados, no entanto, já sinalizou para Bolsonaro.

É o caso de João Doria, ex-prefeito de São Paulo que enfrenta o governador Marcio França (PSB) na etapa final.

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Henrique Araújo

Jornalista do Núcleo de Política do O POVO

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