Das 184 internas aptas a votar no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF), em Aquiraz (Região Metropolitana de Fortaleza), apenas duas escolheram Jair Bolsonaro (PSL) como candidato a presidente.
Na unidade penitenciária, que tem cerca de 900 detentas, o campeão de votos foi o petista Fernando Haddad, com 95 sufrágios.
Se dependesse apenas das mulheres privadas de liberdade no Ceará, o ex-prefeito de São Paulo enfrentaria no segundo turno o ex-presidenciável Ciro Gomes, do PDT.
Terceiro colocado na disputa nacional, com 12% da preferência dos brasileiros, o pedetista superou Bolsonaro no presídio: teve 12 vezes o número de votos do capitão reformado.
Ao menos entre as eleitoras do IPF, o tucano Geraldo Alckmin está empatado com o militar na preferência. Ex-governador de São Paulo, o paulista recebeu dois sufrágios.
Única candidata mulher na corrida ao Palácio do Planalto, Marina Silva (Rede), que encerrou as eleições com 1%, também teve perfomance apagada na unidade prisional – a ex-senadora não conquistou um único voto.
Outros dois esquecidos pelas eleitoras do Auri Moura Costa, Cabo Daciolo (Patriota) e Guilherme Boulos (Psol) não foram destinatários de nenhum voto.
Candidato de Michel Temer (MDB), o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles foi agraciado com um voto solitário, aproximando-se de Bolsonaro.
Os dados utilizados nesta matéria estão disponíveis para consulta pública no site do Tribunal Regional Eleitoral (TER).
Em 2018, o Auri Moura Costa foi a única unidade do sistema penitenciário do Ceará autorizada a participar do processo eleitoral.
A cada pleito, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) analisa o grau de segurança dos presídios da rede antes de decidir que unidades serão liberadas.
Reportagem do O POVO de setembro deste ano mostrou que “o número de detentos mortos em unidades do Ceará cresceu 88,89% se comparados os oito primeiros meses de 2017 e o mesmo período de 2018”.
“Neste ano”, segue a matéria, “foram 34 mortes de janeiro a agosto; em 2017, foram 18 em igual período”.
No ano passado, foram registradas 38 mortes de presos no Estado. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
A população carcerária do Ceará é de aproximadamente 30 mil presos.
Em todo o Estado, Ciro foi o mais votado, com 40% da preferência do eleitor. Haddad amealhou 33% ante 21% de Bolsonaro.
A maior rejeição do candidato do PSL está entre o segmento das mulheres, que representam 52% do eleitorado brasileiro.
Kkkkkkk chega a ser piada.
Bandido gosta e de bandido.
Difícil uma presidiária querer onde no País.. Bolsonaro não vai da moleza!
Essa lógica é mais que verdadeira, todas as detentas como os detendos, vão votar em um candidato que recebe ordens de um detento, ou seja, um pau mandado de uma pessoa que está preso por corrupção, este é um país que tem um candidato que é mandado por um presidiário, este país é sério?
Realmente o candidato não é popular entre os bandidos… Como diz o ditado, boi preto lambe boi preto… Pena que o Brasil não é um imenso presídio, né sub do sub?
Óbvio, bandido tente a votar em bandido, o Andrade recebe ordem do presídio.