Presidente do PSL no Ceará, o deputado federal eleito Heitor Freire afirmou que não vai procurar as direções dos partidos para aliança com Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno.
Segundo Freire, os acertos para esta etapa da disputa entre o militar e Fernando Haddad (PT) vão ser feitos pessoalmente e não com as cúpulas das siglas.
Questionado se iria procurar interlocução com o PSDB local, Freire descartou: “O PSDB é um partido de esquerda. Queremos distância”.
O deputado está reunido hoje com a bancada de parlamentares eleitos do PSL no Rio de Janeiro, onde o grupo foi recebido por Bolsonaro.
Alvo de ataque no dia 6 de setembro, o candidato está impedido de se deslocar por recomendação médica.
Coordenador da campanha “bolsonarista” no Ceará, Freire está acertando a data de uma visita do capitão reformado ao Estado.
“Em princípio, estamos tentando dois dias para que ele faça campanha na Capital e no Interior”, disse.
O Ceará foi o único estado do País onde Bolsonaro não iria para o segundo turno.
Entre os cearenses, Ciro Gomes (PDT) liderou a corrida, seguido de Haddad e finalmente o nome do PSL.
Bolsonaro, no entanto, venceu em cinco das nove capitais do Nordeste e ampliou a preferência do eleitorado no interior dos estados, crescendo em redutos lulistas.
O encontro do Rio nesta quinta-feira vai definir a estratégia da campanha do deputado federal fluminense no segundo turno.
De acordo com Datafolha divulgado ontem, Bolsonaro tem 58% das intenções de voto contra 42% de Haddad.
[…] nossa realidade? É só dizer que o PT e os partidos de esquerda – inclua aí partidos como o PSDB – querem transformar o Brasil numa ditadura comunista. Essa é a principal tática de […]