O Ministério da Educação (MEC) anunciou semana passada bloqueios bilionários no ensino superior de todo o Brasil. No Ceará, a tesourada do governo Jair Bolsonaro (PSL) supera em R$ 108 milhões o orçamento de universidades como a UFC, Unilab, IFCE, e UFCA.
Só na UFC, principal entidade de ensino superior do Estado, cortes superam R$ 46,5 milhões. É aí que viriam a calhar as famosas emendas parlamentares, alterações no texto do orçamento apresentadas pela Câmara Federal e hoje com valor mínimo de R$ 15,4 milhões por deputado.
Atualmente, tramita na Casa ainda a PEC do Orçamento Impositivo, que aumentaria ainda mais o nível de execução obrigatória dos recursos alocados pelos deputados. Restam ainda boatos de que o governo federal teria prometido R$ 40 milhões em emendas para deputados que votassem a favor da reforma da Previdência.
Nesse contexto, fica a provocação: quantos dos 22 deputados federais cearenses estão dispostos a encaminhar suas emendas para cobrir os cortes no ensino superior do Estado? Sem falar nas emendas de bancada ou em um possível orçamento impositivo, a bancada teria no mínimo R$ 338,8 milhões. A educação do Ceará agradece.
E a Comissão, onde fica….