(Foto: Divulgação)

As evidências de que o empresário Geraldo Luciano será o nome do Novo na corrida ao Paço Municipal em 2020 vão se acumulando. Internamente, na agremiação, eram cinco candidatos submetidos a processo seletivo, Luciano incluso. Ele foi o único que sobrou.

Agora, conforme o presidente estadual da legenda, Célio Fernando, ele será entrevistado pela executiva nacional. Ainda sem data marcada, o encontro ocorrerá até o próximo dia 15. O presidente nacional do partido é o ex-candidato à Presidência, João Amoêdo.

Amoêdo, por sinal, foi reconduzido ao cargo máximo da agremiação durante convenção partidária realizada neste sábado, 31. “Fortaleza é cidade alvo. Teremos um candidato forte com certeza”, aposta Fernando, que acompanha a convenção em São Paulo.

O nome de Luciano, ele avalia, “tem crescido nas mídias”. “Se for ele o pré-candidato, temos grandes chances de fazer o sucessor a prefeitura de Fortaleza.”

Sem se colocar como pré-candidato, Luciano já havia dito ao O POVO que o Novo terá candidato na Capital. Recentemente, segundo noticiou o jornalista Jocélio Leal, aqui do O POVO, ele antecipou a saída do grupo M. Dias Branco. 

Trabalho

Geraldo Luciano não está em São Paulo em função de compromisso em Fortaleza. Num hotel na Avenida Santos Dumont, ele e convidados falam a jovens em evento intitulado “Novo Acadêmico: Uma nova juventude”. É mais um dos trabalhos do partido para o ano que vai se anunciando.

Candidaturas de oposição

O cenário que, a passos lentos, vai se se apresentando para o próximo ano mostra a possibilidade de muitas candidaturas de oposição. No entendimento de quem observa a política estadual, a preço de hoje, desponta como favorito o deputado federal Capitão Wagner (Pros), que já cravou sua presença na disputa eleitoral.

Vivendo cisão interna, o PSL já cogitou lançar candidatura própria quando a comissão provisória municipal estava sob comando do deputado estadual André Fernandes. Com Lucas Fiúza, aliado do deputado federal Heitor Freire (que é rival de André Fernandes e Delegado Cavalcante), ainda não se tem uma sinalização. Wagner já cogitou comportar a sigla de Bolsonaro na sua vice, mas diz ser cedo para falar sobre isso.

Se o PSDB permanecer no campo que se opõe ao grupo de Roberto Cláudio, Ciro e Cid Gomes, todos do PDT, a pré-candidatura do ex-deputado estadual Carlos Matos será mais uma a se somar. No lançamento do pacote de obras para Fortaleza, o senador Tasso Jereissati cogitou a chance de uma aliança com o grupo dos irmãos de Sobral. “Desde que haja convergência de projetos e ideias”, condicionou o tucano.

Há, ainda, o PT, com a certeza de que lançará um nome, mas sem a definição de que nome será este. Embora aliado do PDT no plano estadual, o partido se opõe à gestão de Roberto Cláudio na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), sob o estímulo da ex-prefeita Luizianne Lins (PT).

Tentando renovação, o MDB também deve apresentar uma candidatura. Eunício Oliveira (MDB) e o prefeito estão apartados desde a eleição de 2018. O emedebista acusa o pedetista de não ter prestado apoio político no curso da campanha eleitoral.

About the Author

Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

View All Articles