Com valor médio de compras estimado em R$ 292,89, a pesquisa mostra o aumento pelo quinto mês consecutivo. Entretanto, contexto econômico nacional é preocupação entre os consumidores

Recente pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Ceará (Fecomércio) aponta que cerca de 40% dos fortalezenses demonstraram disposição para compra no mês de julho, o que equivale a um aumento pelo quinto mês consecutivo este ano. Apesar do crescimento, o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC), que marcou 94,9 pontos em junho, pontuou, também em julho, 94,7 – uma redução de 0,2 pontos. A média do mesmo índice de maio, junho e julho últimos ficou em 95,1 pontos.

Outro número importante é o Índice de Situação Presente, que em julho somou 86,7. Embora tenha ocorrido alta de 1,8 pontos em comparação a junho, o total apresentado, por ainda estar distante dos 100 pontos esperados, revela pessimismo do consumidor. Contudo, 52% dos entrevistados afirmaram que a situação financeira está melhor ou muito melhor que o mesmo período do ano passado.

Vista geral do movimento de consumidores em loja no Centro de Fortaleza. (Foto: Mariana Parente/Especial para O POVO)

PREOCUPAÇÃO

Uma das preocupações dos consumidores é o contexto econômico nacional. Dos entrevistados pela pesquisa, 65,4% classificaram-no como ruim ou péssimo. A percepção acontece principalmente pela piora no mercado de trabalho.

Com valor aproximado de R$ 292 para gasto mensal, vestuário e eletrônicos saíram na frente entre os produtos mais citados nas intenções de comprar. Confira na lista:

  • Televisores 20,3%
  • Vestuário 17%
  • Telefone móvel 16,6%
  • Geladeiras e refrigeradores: 15,1%
  • Móveis e artigos de decoração 13,8%
  • Calçados 8,6%
  • Outros: 8,6%

Realizada mensalmente, a Pesquisa de Confiança e Intenção de Compra do Consumidor tem o objetivo de analisar a expectativa dos consumidores sobre a situação econômica em contexto local e nacional. A pesquisa também marca a capacidade de compra, pretensão de gastos e produtos.

Toda a pesquisa é feita pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC).

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