Levantamento realizado entre economistas cearenses aponta índice de gastos públicos e salário real como segmentos mais pessimistas na pesquisa IEE. Veja detalhes…

Economistas cearenses, após análise da pesquisa Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE), apontam queda no otimismo econômico. O estudo contou com 160 especialistas em economia de diversos setores atuantes no Ceará, que apontaram expectativas gerais e futuras sobre a economia do País. Em comparação ao último levantamento, realizado no bimestre anterior, o otimismo econômico está 8,9% menor. O resultado da pesquisa é influenciado pelo mercado econômico e atividades comerciais em âmbito local e nacional.

Pontuando de zero a 200 pontos, a IEE elenca nove variáveis e considera valores abaixo de 100 pontos como pessimistas. Ao todo, foram nove variáveis consideradas otimistas. Com base nas expectativas futuras, três segmentos continuam pessimistas: taxa de câmbio, gastos públicos e salários reais.

O Índice de Gastos públicos (77,9 pontos) tiveram diminuição de 35,8% de confiança dos economistas – e, com isso, apresentou maior diferença quando comparada à pesquisa anterior, realizada em maio/junho de 2017. Outra preocupação é com o de Salários reais (58 pontos), segmento que representa o valor de poder de compra do salário nominal, valor monetário. Ele foi o menor valor apontado pelo levantamento.

PARTICIPANTES DA PESQUISA

A pesquisa, realizada pela Fecomércio-CE (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em parceria com o Corecon – Conselho Regional de Economia ouviu professores universitários, executivos de finanças, analistas, consultores e empresários foram alguns dos especialistas consultados. Entre eles, estão representantes de diferentes setores da economia cearense: indústria, agropecuária, setor público e mercado financeiro.

Segundo levantamento dos entrevistados, a dinâmica política do país é uma das principais razões para a queda do otimismo econômico, tanto em contexto nacional, como local.

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