Olá, galera 

Como não fui pro Rock in Rio, vontade não me faltou,  convidei  um amigo pra contar pra gente tudo que rolou no dia que ele esteve lá. Não conheço pessoa mais indicada pra falar do brilhante evento, já que o Oscar (não é do CQC minha gente!) é produtor de eventos,  antenado no mundo rock e festas da cidade.

Então amigos serão 4 postagens detalhadas   sobre a estrutura, curiosidades, público e principalmente seu olhar crítico sobre os shows.    Os artigos ficaram bacanérrimo,  #fato! 🙂

Se liga na primeira:

#parte1 : O Evento

Como começar a falar de um evento desse porte? Desde 2001, quando vi Iron Maiden e Red Hot Chili Peppers tocando, decidi que algum dia eu iria pra aquele evento. E fui! Depois de 10 anos, o Rock in Rio voltava ao Brasil e ao Rio de Janeiro. Logo em dezembro, quando lançado o lote promocional, tratei de comprar, mesmo sem confirmação nenhuma de datas das bandas, apenas com a certeza de que iria ver Red Hot Chili Peppers de perto e exatamente naquele evento que em 2001 almejei. Foram longos 9 meses de espera até que chegou o dia. Vários contratempos “conspiravam” contra a minha vontade de ir, mas no final de tudo, com ajudinha do meu amigo @joaoquixada e a parceria do amigo dele (e agora meu) Leandro Lemos, consegui estar lá.

 Chegando lá na sexta feira, vi o movimento intenso no aeroporto, a cidade se “fantasiava” de Rock in Rio e esperava a abertura triunfal desse evento que voltava pra lá. Gente de todo lugar, se aglomerando nas filas, nos ônibus, nos taxis… Fiquei no bairro de Recreio dos Bandeirantes. Bairro extremamente residencial, calmo, perto da praia e coincidentemente pertíssimo da cidade do rock. Assistindo aos shows da sexta feira pela TV, me imaginava naquele mar de gente, pulando, cantando, se emocionando e extraindo tudo de bom que aquilo me proporcionaria. Queria que chegasse logo o sábado, que eu estivesse lá dentro com aquela multidão e o Red Hot tocando no palco.

Imaginava que seria um “inferno” para adentrar a cidade do rock. Saímos de casa por volta das 16:30, via notícias na globo.com de filas enormes na porta, porém como falei antes, estava em Recreio e o lugar era pertíssimo da cidade do rock. Fomos pelo outro lado, até o bloqueio de onde não se dava mais pra ir de carro e pra minha surpresa, andamos 7 quarteirões e chegamos até a entrada do evento. Muita gente, porém entrada tranqüila, pois era pelo lado oposto e pouca gente sabia dali. A emoção tomava conta e a felicidade de estar naquele evento era visível.

Logo ao entrar, procurei me familiarizar com aquilo tudo. Sabia que era quase impossível conhecer todos os lugares logo de cara, mas precisava me ambientar. Era um MUNDO de coisas, pessoas, sotaques, cores… Logo percebi uma fila imeeeensa pra tudo: comida, bebida, banheiros. Sabia que se quisesse comer ou beber algo, teria que passar bastante tempo na fila. E assim foi. 50min na fila pra comprar alguma coisa pra comer e beber, e claro, comprei logo um monte pra não ter que ficar pegando essa fila de novo. Além do mais, era praticamente impossível usar qualquer tipo de comunicação. Celular, internet, rádio… Nada funcionava ali. Estava praticamente incomunicável, e isso foi um dos pontos baixos do evento por não poder encontrar os amigos que lá também estavam. ;/

Mas uma coisa me chamou atenção. Tinha um telão, próximo a roda gigante, no stand da Sky. Estava passando o jogo do flamengo e uma multidão se aglomerava pra ver o jogo. Parecia que estavam no estádio… Gritos de torcida ecoavam por ali. Em meio à grandiosidade do Rock in Rio, pessoas ainda se submetiam a paixão pelo futebol e pelo amor ao time.

Interessante!

 

Oscar Filho

@oscar_filho