Jesus disse ao Pai: “Pai, quero que onde eu estou, estejam comigo aqueles que vós me destes” (Jo 17,24). O amor maior venceu o ódio menor. Assim fomos perdoados e amados; estamos seguros de não sermos jamais abandonados, já que existe um laço tão forte de amor! “Pode uma mãe esquecer-se de seu filho? Pode não ter carinho pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esqueça, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravado na palma de minhas mãos.” Ele nos gravou em suas mãos com seu próprio sangue. Portanto, não devemos nos perturbar com coisa alguma. Tudo vem por disposição daquelas mãos que foram cravadas na cruz em testemunho do amor que nos tem. Nada pode nos atemorizar tanto quanto Jesus Cristo nos pode tranquilizar.

Santo Afonso Maria de Ligório

[Afonso Maria de Ligório, Santo. A Prática do amor a Jesus Cristo. Tradução Gervásio Fabri dos Anjos. – 7ª ed. – Aparecida, SP: Editora Santuário, 1996, p. 43.]

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Vasco Arruda

Psicólogo, professor de História das Religiões e Psicologia da Religião.

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