“Ele não vê o mensalão, está assistindo a Olimpíada e a novela da Carminha”, foi o que disse em nota a assessora do Instituto Lula, sobre o ex-presidente em relação ao início do julgamento do mensalão, maior escândalo político do governo que antecedeu ao da presidente Dilma.
A nota ainda apresenta uma analogia da dramaturgia com a vida real, porém sem um desfecho. “Ele [Lula ]tem uma análise pessoal sobre a semelhança da novela com a vida e também, um pouquinho, com a política”.
A referida novela é um fenômeno de audiência e reforça a ideia do povo brasileiro como uma nação pouco dada a reflexão, à memória histórica. O ex-presidente conhece bem seu “eleitorado” e com tal declaração é como se dissesse, vamos deixar o mensalão de lado, assistir à novela é mais importante.
Pessoalmente, fiquei ofendido enquanto cidadão com a tal postura de Lula. O ex-presidente desconsidera este importante momento que o país vive e reforça a postura descomprometida dos brasileiros com seu processo histórico. Por isso achei uma pena, em pleno julgamento do mensalão o ex-presidente Lula jogas os holofotes sobre uma novela.
Parafraseando um âncora de jornal, “Já fomos mais inteligentes”.
A VIOLÊNCIA
Sabemos que é a hora de falar sobre um tema
difícil.
A violência certamente não é a ausência de guerras
e sim a falta de paz.
Paz de Espírito. Como falar sobre paz?
Jesus é o exemplo de paz.
Mesmo diante dos tormentos da cruz não preferiu a
revolta ou a embriaguês.
São Francisco nos disse que a Perfeita Alegria é ser
abandonado como Jesus na cruz e pelos próprios irmãos.
A cultura de fazer tudo “mercadoria”, o consumismo e o
egoísmo são os que levam à falta de paz.
A polícia prefere matar que averiguar a ação com mais cuidado.
As mães preferem o comodismo que cuidar de crianças que,
na verdade, dão muito trabalho.
Assim a sociedade egoísta, vaidosa e orgulhosa não pensa em
sacrifícios para manter a paz.
Não há como viver em paz sem trabalhar pela paz.
A paz é construída na luta.
Luta pela paz. Luta pela vida.
Vamos refletir e raciocinar. As nossas vidas de “corre-corre” estão contribuindo para a paz?
Ou esta ansiedade e este pavor não levam a cultura da
falta de paz e logicamente à cultura de morte?
O ódio é o amor em desequilíbrio.
O ciúme é o amor em desequilíbrio.
Vamos equilibrar a vida com amor e paz.
A alegria é o prêmio desta vitória!
Paulo Roberto Girão Lessa
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