A essa altura do campeonato todo mundo já deve ter visto o vídeo do deputado federal do PSL, o “garoto” Eduardo Bolsonaro, ameaçando fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), mandando para lá um “soldado e um cabo”. O vídeo foi feito em julho em uma “aula” que ele ministrava para uma turma de concurseiros da Polícia Federal, na cidade de Cascavel, no Paraná.

Quando veio à tona o disparate, Eduardo levou um leve puxão de orelha do pai, Jair Bolsonaro, que considerou uma brincadeira do “garoto”, um marmanjo de 34 anos. Normalmente, depois de declarações ameaçadoras, até para os padrões bolsonaristas, os responsáveis se retraem e correm para dizer que foi “brincadeira”.

O problema é que,três dias depois, em 12/7/2018, Eduardo repetiu o, digamos assim, gracejo em plena Câmara dos Deputados. Como noticiado pela revista Veja, ele falou em “ditadura” do STF, ressaltando a possibilidade de “ruptura” com o Supremo, caso a Corte viesse a declarar inconstitucionais medidas tomadas por um novo presidente da República, no caso o pai dele.

Assim, tudo indica que o “garoto” não estava brincando, mas, talvez, vocalizando o que ouve da conversa dos adultos no QG da campanha bolsonarista.

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