Três princípios norteiam o magistério de Bento XVI sobre a pedofilia, conforme escrevera aos católicos da Irlanda. 1. Justiça: Sacerdote pedófilo não pode exercer o ministério. “Excluiremos rigorosamente os pedófilos do ministério sagrado”, enfatiza.
2. Ajuda às vítimas: “Este é um grande compromisso pastoral e sei que os bispos e os sacerdotes e todos os católicos farão o possível para ajudar, assistir, curar”, disse o papa.3.Prevenção: Evitar que candidatos ao sacerdócio que tenham essa doença prossigam sua caminhada. “Só pessoas sadias poderão ser admitidas ao sacerdócio”, sentencia.
A Igreja tem adotado uma postura de transparência sobre o assunto, orienta seus formadores e pede punição aos envolvidos no crime, mas isso não é divulgado com amplitude na imprensa.
O ranço anti-clerical e o preconceito ao Vaticano granjeia novos adeptos, inclusive, filhos da Igreja, estudiosos que se dizem católicos. Tudo em oposição à pessoa e ensinamento de Bento XVI.
A última investida é tentar envolver diretamente o bispo de Roma nos escândalos. Iniciaram por denunciar – de modo infundado – o irmão do pontífice; não conseguiram, contudo mantiveram nas manchetes o sobrenome Ratzinger.
Agora o The New York Times desenterra o caso Murphy, amplamente discutido na época e rechaçado pela Igreja sendo esta mais dura com o culpado do que a justiça civil e a BBC especula a hipótese funesta de renúncia de Sua santidade.
A imprensa cria um simulacro no qual dar a entender que a Igreja é perigosa e seus padres são aproveitadores de crianças.
A imparcialidade tão almejada no meio jornalístico fica distante quando o assunto é pedofilia. À Igreja trata-se como a infame – lê-se nas entrelinhas -, em casos como o de Polanski, por exemplo, o enfoque é ameno e passageiro; Sobre o partido Holandês que pleiteia a liberação da pedofilia nem se ouve falar.
Pelo visto, no assunto em pauta aplicam-se dois pesos, duas medidas.