Nesta semana liguei para uma emissora de TV, canal aberto, de alcance nacional, para reclamar de um programa. Fui prontamente atendido, mas a justificativa da ouvidoria da emissora não me convenceu. Ao final, ficou a consciência de ter feito minha parte e de ter deixado minha crítica registrada. É pouco, mas se todos fizéssemos isso talvez melhoraria um pouco a programação televisiva em nosso país.

Quando deixamos as coisas acontecerem afrouxadamente o resultado é nocivo a toda sociedade. Lembrei-me de três situações de caos apresentadas na TV brasileira, uma na Rede Globo, outra no SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) e a terceira na Rede Record. 

Ary Fontoura interpretou o coronel aproveitador

 A primeira foi em 1989 na novela Tieta. Existia um núcleo no folhetim, o do prefeito Coronel Artur da Tapitanga que trazia para sua casa jovens (chamada de rolinhas)  sob a desculpa de educá-las, quando na verdade se aproveitava das garotas. Que mensagem foi disseminada para os telespectadores?

Em 2003 o apresentador Augusto Liberato (Gugu) apresentou em seu programa dominical no SBT uma falsa entrevista com supostos membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na entrevista, assistida por milhares de brasileiros, foram feitas ameaças a outros apresentadores de TV que posteriormente denunciaram a fraude da entrevista e processaram o Gugu e a emissora. (procurei o vídeo para postar, mas não encontrei).

O terceiro caos foi  a negociação feita, ao vivo,  com o sequestrador e assassino de Eloá por Brito Jr. da Rede Record, um verdadeiro absurdo. Jornalista não  pode fazer papel devido à polícia, sobretudo num caso como esse, na negociação de um sequestro. No vídeo o apresentador defende Lindeberg apresentando-o como um criminoso diferenciado. Quando do desfecho trágico do caso ninguém da emissora se pronunciou. Assita ao vídeo clicando aqui.

 Acessos
Contador de acessos

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles