Uma das acusações mais veementes feita contra os católicos pelos protestantes é a de chamá-los adoradores de imagens. A Bíblia é interpretada ao pé da letra para justificar a denúncia.
Esquecem-se os delatores que em seu meio cresce a zoolatria, ou seria a insetolatria? Explico-me. Um personagem que percorre todas as milhares de denominações evangélicas, a famigerada formiga Smillinguido, um ente idealizado para transmitir mensagens religiosas, recebe a as honras de milhares de crentes.
Não vou generalizar a conduta de nossos co-irmãos na fé, existem os moderados, mas são poucos, uma minoria. Prevalece a mentalidade de muitos ex-católicos que após súbitas conversões arrogam-se de salvos e não raras vezes assoberbam-se e como juízes cruéis decretam o inferno como destino de todo católico, uma tolice sem igual.
Já ouvi alguém dizer e com razão que prefere ter a imagem de um santo em seu caderno a de uma formiga. Claro, não somos tolos de não compreender o sentido metafórico do tal inseto, a relevância que respalda nossa observação é a do fundamentalismo protestante que se levado a cabo contradiz-se com a existência smilliguística no mundo supra-terreno de algumas denominações.
Vale dizer que a doutrina católica em nenhum momento estimula a idolatria de imagens, ensina a veneração dos homens e mulheres que consumiram suas vidas por amor a Cristo tornando-se luz do mundo, exemplo a ser seguido. Ter a lembrança dos santos materializada em estampas, esculturas, medalhas em nada tem a ver com o culto de idolatria como acenam os protestantes. Aliás, estes também possuem suas imagens. Vejam algumas.
Dito isto, ao sermos acusados pelos protestantes de idólatras podemos sem sombras de dúvida chamá-los de zoólatras. Pois isto é tão verdade ou mentira quanto aquilo.