Assisti ao filme “O Ritual” e fiquei impressionado positivamente. A frase de João Paulo II no início e a alerta de que a película trataria de uma história baseada em fatos reais são ingredientes fundamentais para prender a atenção do telespectador, especialmente se ele for alguém já de engajamento na Igreja.
A perfomance dos atores, o roteiro, a cenografia e a sonorização são um show à parte. O filme é baseado em um livro que trata sobre o assunto baseado na história do padre com ofício de exorcista, o reverendo Gary Thomas, Norte-Americano.
O ceticismo eclesiático é vencido pela fé, a ideia da existência do mal e do diabo não é relegada ao limbo do esquecimento ou de uma etapa superada no processo racional. Tudo é bem articulado no filme e o jovem seminarista, então diácono, encontra a resposta para sua busca da verdade.
Embora o espetacular na abordagem da temática encontre um lugar privilegiado no filme os diálogos densos também ocorrem. O jovem em crise de fé torna-se não poucas vezes o porta-voz de uma série de dúvidas que trazemos consigo e sua conversão é um apelo à nossa.
Em síntese, é um excelente filme que merece ser assitido tanto pela abordagem espiritual quanto pela atuação e roteiro.