Artigo publicado pelo blogueiro Reinaldo Azevedo.

Depois que os homoafetivos leram estas palavras de Lewandowski — faço questão de repeti-las —, tomaram uma decisão histórica:

“(…) estão surgindo, entre nós e em diversos países do mundo, ao lado da tradicional família patriarcal, de base patrimonial e constituída, predominantemente, para os fins de procriação, outras formas de convivência familiar, fundadas no afeto, e nas quais se valoriza, de forma particular, a busca da felicidade, o bem estar, o respeito e o desenvolvimento pessoal de seus integrantes.”

Descobriram que a verdadeira “homoafetividade” é muito diferente da sujeira que junta “sexo, propriedade e procriação” — essas coisas que praticam os heterossexuais, vocês sabem, e que acabaram dando origem ao Estado e ao capitalismo, a todas essas coisas que nos oprimem. A verdadeira “homoafetividade” deveria dispensar a carne, abrindo mão de toda posse, inclusive a do outro, em nome da busca da felicidade.

Assim, comunidades gays decidiram montar templos nas montanhas em que os “homoafetos”, muito puros, pisando em nuvens, quase levitando, podem exercer essa forma superior de amor…

A coisa toda é de um ridículo incurável. A quantidade de bobagem que vai na imprensa a respeito é uma coisa espantosa! Parece que a homoafetividade é um neobudismo, alguma nova manifestação de ascetismo. Quando um homoafeto sente lhe ferverem os hormônios, começa a repetir algum mantra até passar a comichão…

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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