Uma matéria publicada no site novaguia.org, no início deste ano, dava conta que a atriz Cláudia Jimenez havia deixado o lesbianismo. A decisão da global deixou feministas e militantes LGBT enraivecidos. Cláudia tem “homofobia internalizada” classificou  Hanna Korich , editora dedicada à literatura lésbica da América Latina, desde 2008, em artigo para o site A Capa (UOL), logo que a notícia começou a se espalhar.

Jimenez com seu primeiro namorado, o ator  Rodrigo Phavanello

Jimenez com seu primeiro namorado, o ator Rodrigo Phavanello

Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, a eterna Dona Cacilda, personagem da Escolinha do Professor Raimundo, fez declarações surpreenedentes. “Não tinha sensualidade , era muito mais gorda do que sou hoje. Não tinha forma , nem vaidade. Achava que não tinha atributos para seduzir um homem.Como tinha que ser amada me joguei nas mulheres. E com o trabalho de humor foi a mesma coisa , me servia de escudo de instrumento de defesa”.  Estas confissões foram feitas um ano depois da comediante abandonar um romance de 10 anos com sua personal trainner.

A decisão de Claúdia, que poderia ajudar outras mulheres na mesma situação não repercutiu na grande mídia. Bem diferente da decisão da cantora Daniela Mercury quando resolveu gritar aos  quatro cantos do mundo que estava com nova opção sexual e se casaria com a ex de sua assessora. Rapidamente Daniela foi alçada ao status de madrinha da causa gay,voltando aos holofotes da grande mídia. Até livro sobre o romance de seis meses foi lançado.

A “cura gay” de Cláudia como alguns sites e blogs chamaram não teve nenhuma relação com opção religiosa. Foi uma decisão que partiu da atriz quando resolveu mudar os hábitos. Atualmente Claudia Jimenez encontra-se distante da tevê para tratar problemas do coração.

Dona Cacilda, personagem de Cláudia Jimenez na Escolinha do Professor Raimundo.

Dona Cacilda, personagem de Cláudia Jimenez na Escolinha do Professor Raimundo.

O caso da atriz não é isolado no hall das celebridades. O ANCORADOURO já repercutiu a história  de Charlene Cothran, uma das mais proeminentes lésbicas afro-americanas dos Estados Unidos, fundadora e editora da revista homossexual “Vênus”, convertida  ao cristianismo. A editora decidiu  mudar o rumo da publicação para ajudar, adiante, à recuperação de homossexuais.

Íntegra da matéria, aqui.

 

 

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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