A teledramaturgia global investe pesado em enredos com personagens homossexuais na tentativa de recuperar a audiência que na média geral cai. Uma sequência de 2 novelas no horário nobre usaram do expediente e já antecipam que, em breve ,Fernanda Montenegro fará papel de lésbica em um folhetim e José Meyer interpretará um coroa gay.
Em “Amor à Vida”, uma dupla de homossexuais protagonizou beijo gay elevando o ato ao status de quebra de tabus na tv brasileira. Na onda do sucesso, a emissora quis repertir a dose,mas o público reagiu. O par de lésbicas da novela “Em Família” não encontrou empatia com o telespectador.
Na trama, Clara (Giovanna Antonelli) é casada com Cadu (Reynaldo Gianecchini) e no roteiro deve se separar para ficar com a lésbica Marina (Tainá Müller). De acordo com o crítico de TV, Daniel Kastro, a pesquisa feita pela Globo com grupos de telespectadores “levou o autor Manoel Carlos a promover uma reviravolta na trama”. Ainda segundo Kastro, “a pesquisa repete movimentação que a Globo já detecta em sua Central de Atendimento ao Telespectador (CAT)”.
A colunista Fabiola Reipert (R7) questiona: “Mas na vida real, será que é assim tão fácil? Será que a sociedade aceita numa boa que uma mãe de família largue marido e filho pequeno para viver um grande amor lésbico?”, e sugere: “às vezes, penso que a Globo quer que acreditemos que só os homossexuais, homens ou mulheres, podem ser verdadeiramente felizes”.
O comerciante Lúcio Souza que vende acessórios para dispositos móveis em uma loja no centro de Fortaleza confirma a rejeição. “Os clientes não compam a capa de celular similar à da personagem lésbica da novela e esse é o motivo pelo quê não compram. Nem peço mais”, garante.
Patinando na audiência
É provável que o autor insista no roteiro para apostar na polêmica e ganhar alguns pontos de audiência. Enquanto isso, investe em cenas tórridas de sexo. A novela já chegou a ter seis cenas de relações sexuais em uma semana. Um abuso para o horário.
A atriz Bruna Marckezine (foto) foi só completar 18 anos para começar a gravar cenas de nudez e sexo, tudo pela desejo insano de obter audiência custe o que custar. Os colunistas estão chamando-a de ‘ninfeta’. Daniel Kastro escreveu que Luiza, personagem de Bruna, “transa três vezes em dois dias para levantar Ibope”. “Em Família” poderia trocar de nome para “Em Cabaré” e telespectadores deveriam mudar de canal.
Para reclamações sobre excesso de cenas de nudez e sexo na programação basta ligar para a Central Globo de Atendimento (CAT) através do número 400 22 884 (custo de ligação local).