A Arquidiocese de São Paulo lançou nesta terça-feira, dia 19, um documento com orientações para as comunidades católicas com relação às Eleições 2014.

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A Arquidiocese, com apoio da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da União dos Juristas Católicos de São Paulo (UJUCASP), pretende distribuir mais de um milhão de cópias deste documento entre as mais de 300 paróquias de sua jurisdição.

A Orientação lembra que “os cristãos são chamados a participar ativamente na edificação do bem comum, escolhendo bons governantes e  legisladores e acompanhando com atenção o exercício de seus mandatos”. Conhecer bem as propostas é outro pedido do documento. 

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Quatro parágrafos são dedicados à atenção que se deve ter à corrupção eleitoral. ” Os fatos de corrupção eleitoral devem ser denunciados à Justiça eleitoral”. Mais adiante um pedido feito com veemência: “Não votar em candidatos comprovadamente corruptos”.

Além da corrupção, candidatos ” que promovam discriminação ou intolerâncias, ou tenham como parte de seu programa e partido a aprovação de leis contrárias à justiça, aos direitos humanos, ao pleno respeito pela vida humana, à família e aos princípios da própria fé e moral“, não poderiam ser contemplado com o voto de um cristão católico.

Aos padres é a reafirmado que não devem se envolver com política partidária. “A política partidária é espaço de atuação dos cristãos leigos”. Na Igreja Católica, “a religião não deve ser usada como ‘cabresto político’ e as comunidades da Igreja não devem ser transformadas em ‘currais eleitorais’”.

O documento ainda prevê que “apoio a decisões e ações políticas acertadas e importantes; ou da desaprovação de decisões e ações políticas equivocadas ou inaceitáveis”, faz parte de uma participação política engajada. 

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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