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Por Daniel Duarte :: Fortaleza:: – Barbara Gancia, uma das ignorantes que apresenta o apocalíptico “Saia Justa” (GNT), resumiu nesta terça-feira, dia 2 de setembro, como as agências de notícias, as autoridades e a ‘intelligentsia’ enxergam os atentados do ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante)  e demais grupos islâmicos.

Barbara Gancia

Barbara Gancia

 

Após a reportagem na Band News FM  sobre um jornalista havia sido decapitado pelo “Estado Islâmico” (http://bit.ly/1pn1oWd), Gancia respondeu, com desdém descarado, que fica sempre com um pé atrás com essas notícias. Por que? “Ora, aqui no Brasil, num presídio do Paraná, detentos foram decapitados! E ninguém fala disso!”.

Olha, não é de se esperar que alguma criatura que tenha o “Saia Justa” como habitat natural consiga digerir bem realidade e circunstância e procurar coerência; é de  consumir  o pâncreas colocar no mesmo nível a decapitação de jornalistas inocentes, estrangeiros, por um grupo terrorista – que o faz com objetivos de dominação mundial e extermínio religioso – e a disputa entre bandidos condenados, dentro de um presídio. Mas são duas coisas tão iguais que é capaz de terem vindo do mesmo útero e Mário Sergio Conti confudir, se colocassem os dois casos na sua frente (http://bit.ly/1oBxAFx). Entrevistaria um achando ser o outro, aposto.

O culpado pelo assassinato foi anunciado como manda a cartilha brasileira: “grupo EXTREMISTA ISLÂMICO”. Pois é, o grupo “EXTREMISTA” de uma religião que possui um número de terroristas equivalente à população brasileira, é tratado com a mesma indiferença de Barbara Gancia. Já para o deputado Jean Wyllys, terrorista mesmo era, como sabido, o vigoroso e perigosíssimo Bento XVI. Mais de uma vez afirmou que o Papa Emérito era “nazista e genocida em potencial”. Pra jornalista e político canarinho, muçulmano é minoria oprimida.

Jamais deve ser acusado em massa.Pensando assim, não devemos esperar menos do que um incentivo maior ao ensino da cultura islâmica, que tanto amor e valor agrega à comunidade internacional. A Câmara dos Deputados analisa, nesse momento, um Projeto de Lei que OBRIGA o ensino “em estabelecimentos de nível fundamental e médio, oficiais e particulares, sobre a cultura árabe e a tradição islâmica”. Enquanto isso, amigo cristão, seu filho vai continuar aprendendo no colégio que a Idade Média foi um desastre criado pela Igreja Católica, a Inquisição matou todo o sistema solar 2x e os jesuítas eram doutrinadores fascistas pervertidos que usurparam o Brasil dos pobres índios.

Agora, pera aí. Tenta chutar quem, QUEM tá propondo a sem-vergonhice? Adivinha? É. Tchan Uílis. Diz o projeto do ex-bbb:

“Sabe-se que hoje há uma campanha subliminar, objetivando demonização e a própria criminalização dos seguidores do islamismo, sob o pretexto de estarem associados ao terrorismo internacional.”

jeanWyllys

Deputado Jean Wyllys chamou Bento XVI de genocida em potencial.

Desenhando mais um traço: para os deputados, é um crime escandaloso crer que o Islã está ligado ao terrorismo só porque 30% de seus seguidores assim são declarados, ora mas que coisa-onde já se viu. Porém – contudo – entretanto, a Igreja Católica é “genocida em potencial” e cria pedófilos porque menos de 1% do clero esteve envolvido em acusações.

Não tem fim a canalhice de Jean Wyllys em se aproveitar de minoria militante pra aparecer e ganhar status de “um de nós”. Esquece até que, nas mãos de um desses grupos islâmicos, seria eliminado muito mais rápido do que qualquer paredão de BBB, sem direito a defesa ou voto.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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