A Igreja Católica tem sido uma das instituições que mais tem colaborado no combate à propagação do novo coronavírus . A Igreja encerrou suas atividades celebrativas e pastorais, com público, em todo território nacional, e no período mais importante da vida de fé de um católico, na Semana Santa.
As orientações de muitos Governadores tem vindo de forma vertical, sem diálogo ou uma mínima consulta prévia para bom entendimento e melhor superação da crise que atinge a todos.
Alguns passaram a legislar sobre como as igrejas devem atuar, dizendo dias e horários que devem atuar, coisa que os bispos é que deveriam fazer mediante as orientações sanitárias recebidas. O Governador de Santa Catarina, por exemplo, publicou em um decreto que a Sagrada Comunhão deveria ser distribuída apenas em uma pré-embalagem para uso individual. Seria uma espécie de McHóstia. Uma acinte para o sentimento religioso já tão penalizado neste tempo.
O arcebispo de Santa Catarina, Dom Wilson Tadeu, escreveu orientações para o povo católico, “tendo presente que a Portaria da Secretaria de Estado da Saúde N. 254, de 20 de abril de 2020, que estabeleceu normas sobretudo para as ‘igrejas evangélicas'”.
Nas orientações do arcebispo é descartada a entrega da Sagrada Comunhão em uma embalagem individual, no entanto, orienta que Ministro e fiel devem higienizar as mãos com álcool em gel antes e depois do recebimento da Eucaristia.