A vaticanista Mirticeli Medeiros trouxe a informação de que Frei Raniero Cantalamessa ,OFM.cap, pediu ao Santo Padre a dispensa de ser ordenado Bispo. O frade será criado cardeal no próximo Consistório de 28 de novembro. “É obrigatório a todo cardeal desde 1962, por determinação de João 23. Como o cardinalato é apenas um título, não interfere na sua nomeação essa decisão”, explica a estudiosa.

Frei Raniero Cantalamessa
Ainda segundo Mirticeli, o religioso justifica que é idoso (86 anos) e quer ser enterrado com o hábito franciscano. “Além disso, continuará vivendo no mesmo mosteiro em Rieti, uma pequena cidade que fica nos arredores de Roma, onde é diretor espiritual de religiosas clarissas, e exercendo sua função de pregador do Papa“, finaliza.
No próximo dia 28, vésperas do primeiro Domingo do Advento, Papa Francisco criará 13 novos cardeais, lista em que figura o frade capuchinho.
Dois dos novos cardeais pertencem à Cúria Romana: são o secretário do Sínodo dos Bispos, o maltês Mario Grech, e o italiano Marcello Semeraro, ex-bispo de Albano e novo Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. A eles o Papa uniu seis pastores de Igrejas no mundo: o arcebispo de Kigali, Ruanda, Antoine Kambanda; o arcebispo de Washington, EUA, Wilton Gregory; o arcebispo de Capiz, Filipinas, José Fuerte Advincula; o arcebispo de Santiago, Chile, Celestino Aós Braco; o vigário apostólico de Brunei, Cornelius Sim; o arcebispo de Siena, Itália, Augusto Paolo Lojudice. Com eles o Papa nomeou também o atual Guardião do Sagrado Convento de Assis, o padre Mauro Gambetti.
Aos nove cardeais com menos de oitenta anos de idade, o Papa Francisco uniu também quatro novos cardeais com mais de oitenta anos. São eles: Felipe Arizmendi Esquivel, arcebispo emérito de San Cristóbal de Las Casas (México); o Núncio Apostólico Silvano Tomasi, ex-observador permanente nas Nações Unidas em Genebra, que depois trabalhou no Dicastério para o Desenvolvimento humano integral; o padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia e pároco do Divino Amor, padre Enrico Feroci.
Os Cardeais
Os cardeais usam a cor púrpura, o que indica a sua disponibilidade ao sacrifício “usque ad sanguinis effusionem”, até o derramamento de sangue, ao serviço do Sucessor de Pedro, e mesmo que residam nas regiões mais remotas do mundo tornam-se titulares de uma paróquia na Cidade Eterna porque estão incardinados na Igreja da qual o Papa é Bispo.
Lista dos nomes dos novos cardeais:
Dom Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos;
Dom Marcello Semeraro, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos;
Dom Antoine Kambanda, arcebispo de Kigali, Ruanda;
Dom Wilton Gregory, arcebispo de Washington;
Dom José Advincula, arcebispo de Capiz, Filipinas;
Dom Celestino Aós Braco, arcebispo de Santiago de Santiago do Chile;
Dom Cornelius Sim, bispo titular de Puzia di Numidia e Vigário Apostólico de Brunei, Kuala
Lumpur;
Dom Augusto Paolo Lojudice, arcebispo de Siena-Colle Val d’Elsa-Montalcino;
Frei Mauro Gambetti, franciscano conventual, Guardião da Comunidade franciscana de Assis.
Juntamente a eles o Papa uniu aos membros do Colégio dos Cardeais:
Dom Felipe Arizmendi Esquivel, bispo emérito de San Cristóbal de las Casas, México;
Dom Silvano M. Tomasi, arcebispo titular de Asolo, Núncio Apostólico;
Frei Raniero Cantalamessa, capuchinho, Pregador da Casa Pontifícia;
Mons. Enrico Feroci, pároco em Santa Maria do Divino Amore em Castel di Leva.
Com informações do Vatican news.
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