De Lúcifer à Torre de Babel, a cultura judaico-cristã está povoada pela mesma advertência: o orgulho não é exatamente algo a ser cultivado. Na tradição iorubá, Ogum comete assassinatos e incêndios motivado pelo orgulho. Já entre os gregos, o tema da hybris — a confiança excessiva, o orgulho exagerado, a insolência — era algo tão recorrente quanto certa era a sua punição. Vários mitos gregos ensinam que o talento requer humildade, enquanto outros sugerem o quão explosiva pode ser a mistura do orgulho com a ganância, mostrando que os deuses não tardam em abater os indivíduos que se consideram iguais ou superiores a eles. Quantas vezes homens de negócios, celebridades e políticos vão além dos limites e provocam uma desgraça, por não conseguirem reconhecer o momento de parar? Esse problema pode afetar qualquer um que alcançou um objetivo e está inquieto por atingir uma meta maior, pois nada é tão gerador de arrogância quanto o sucesso, a menos que se reconheça que, na vida, há certas leis que sempre acabam por nos relembrar da nossa mortalidade e dos nossos limites.
O professor de Psicologia da UFC – Campus Sobral, Marcio Arthoni, é o nosso convidado nessa conversa.
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Apresentação: Pati Rabelo e Heráclito Pinheiro
Roteiro: Pati Rabelo
Consultoria: Heráclito Pinheiro
Edição e Produção: Bruno Melgácio
Áudio: André Silvestre
Estratégia Digital: João Victor Dummar
Coordenação de Produção: Chico Marinho
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