Thomas Almeida está invicto na carreira | Foto: UFC/Divulgação
O momento mais marcante da carreira de Thomas Almeida, o Thominhas, ocorreu no último sábado, 11, no UFC 189, quando nocauteou o veterano Brad Pickett com uma joelhada voadora. Quatro dias após a vitória, o atleta da Chute Boxe conversou com o Blog Clube da Luta, do O POVO.
O paulista respondeu a pergunta do internauta Pedro Rodrigues, no espaço aberto pelo blog, “O Fã Pergunta”, divulgado na fanpage do Clube da Luta, sobre o golpe plástico diante do americano. Depois de duas vitórias no UFC, Thominhas ganhou ainda mais visibilidade dentro da organização.
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Considerado uma promessa brasileira do MMA com potencial para disputar o título dos galos, o o paulista da Chute Boxe já desperta interesse de outros atletas da divisão. O experiente lutador da Nova União, Johnny Eduardo, pediu ao UFC para encarar Thominhas, através do Twitter. Em conversa com o Clube da Luta, Thominhas também comentou o assunto, assim como deixou o seu palpite para o duelo entre TJ Dillashaw e Renan Barão, valendo o cinturão da divisão até 61 kg.
Veja abaixo o papo com Thomas Almeida:
Esse foi seu maior desafio dentro do UFC. Em que parte você acha que falhou para ter levado os dois knockdowns?
Thomas: Na verdade foi só um knockdown, o que pegou com o joelho, o soco apesar de ter sido forte eu só cai porque me desequilibrei. Mas acho que aconteceu por eu não ter me encontrado no início do combate e ele, sendo um adversário duro do jeito que é, conseguiu encaixar seus melhores golpes. Mas eu também treino para aguentar porrada e consegui administrar bem os golpes e me recuperar na luta.
Thomas Almeida durante treinamento na Chute Boxe
Fala um pouco dos momentos difíceis na luta – como você conseguiu suportar a pressão do Pickett?
Thomas: O Brad é um cara muito duro, tem a mão muito pesada, e eu realmente demorei pra me encontrar na luta. Mas, por outro lado, tinha certeza que quando me achasse no combate iria nocautear. Eu estava muito bem treinado, e sabia que o nocaute ia acontecer. Mas foi bom essa dificuldade para mostrar a todos que também posso superar situações adversas dentro do octógono.
- Pergunta de Pedro Rodrigues no espaço “O Fã Pergunta”
Thomas: Eu não estava me encontrando na luta e ele tem mãos pesadas, eu precisei sentir na pele isso até me achar na luta. A joelhada foi um instinto devido aos treinos. O Lima, meu treinador, me disse muitas vezes para usar mais as joelhadas e graças a Deus deu certo. Entrou bem também pelo Pickett ter uma postura de boxe. Fiquei muito satisfeito em nocautear dessa forma.
Após a sua vitória, o Johnny Eduardo pediu ao UFC, através do Twitter, para enfrentar você. Você gostaria que ele fosse o seu próximo adversário?
Thomas: Eu não escolho adversário, sou funcionário do UFC e o que eles colocarem para mim está ótimo. O que eu posso dizer é que ele é um grande lutador e caso o UFC queira fazer essa luta, será uma honra para mim.
Qual o seu palpite para Dillashaw x Barão? Por que?
Thomas: Tenho certeza que essa luta vai ser bem diferente. Na primeira luta o TJ surpreendeu todo mundo e aquele knockdown no início mudou a história da luta. O Barão é um cara muito duro e os dois são os melhores da categoria, mas acho que o Barão agora não vai dar mole, dará um sufoco maior e conseguirá essa vitória.
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