O presidente do UFC, Dana White, disparou contra o árbitro brasileiro Mário Yamasaki após o duelo entre Valentina Shevchenko e Priscila Pedrita, no UFC Belém, realizado no último sábado, 3, na capital do Pará, e garantiu que o juiz não vai mais arbitrar lutas no Ultimate.

“Acho que ele é repugnante e eu não quero vê-lo como árbitro de novo. Ela (Priscila) não bateu e é isso. Quando você é um lutador e está lá dentro, a maioria dos lutadores não desistem”, afirmou o dirigente.

Dana continuo falando sobre a persistência dos lutadores quando estão dentro do octógono e explicou que a função do árbitro é proteger os combatentes contra suas posturas de não se darem por vencidos, mesmo quando estão em maus lençóis. “Você (árbitro) está lá dentro para protegê-la (lutadora) dela mesma. Isso me deixa com ânsia de vômito. Esse cara não tem que estar arbitrando lutas e eu prometo que vocês não o verão novamente”, disparou Dana em entrevista ao “UFC Tonight”, programa de TV oficial do UFC nos Estados Unidos.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Yamasaki afirmou que não interrompeu a luta antes por estar dando uma oportunidade de Priscila mostrar sua garra dentro do octógono do UFC. “Permiti a Pedrita ser guerreira e continuar lutando”, disse em nota. O pronunciamento do brasileiro deixou Dana ainda mais irritado com sua postura.

“Durante o segundo round sinalizei a atleta Pedrita que se ela não se movimentasse eu estaria parando a luta, e toda vez que eu iria parar eu sinalizava para ela e ela se mexia na tentativa de escapar dos golpes”, completou Yamasaki.

Polêmica

O duelo entre as lutadoras foi extremamente criticado por conta da falta de combate durante os dois rounds que durou – a russa venceu a luta após finalizar Pedrita com um mata leão. Para alguns especialistas, Yamasaki deveria ter terminado o embate em dois momentos anteriores a sua interrupção oficial.

Durante os 9m25s de luta, Shevchenko desferiu 230 golpes contra apenas três de Pedrita. A postura de Mário ainda foi criticada pela comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA). A entidade admitiu que o “massacre” sofrido pela lutadora carioca poderia ter sido evitado.

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Neto Ribeiro

Cearense; 22 anos; Jornalista e repórter do núcleo de Mídias Sociais do O POVO e colaboro com a editoria de Esportes sempre. Faixa azul de Jiu-Jitsu e praticante de Muay Thai, Judô e Karatê; Amante dos mais variados tipos de esportes; Escritor por vocação, católico por devoção.

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