Pouca gente sabe, mas a conta de água que no final do mês chega em nossas casas cobra apenas o tratamento e a distribuição da água. O líquido em si é de graça. No entanto, essa situação está com os dias contados. Em breve, a água utilizada pela população terá que ser paga, como acontece com o gás encanado e a eletricidade.
Pensando nesses dados, o engenheiro químico Hélio Fernandes Machado Júnior, da Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) com a ajuda da professora de química Zuleide de Araujo Barata, está desenvolvendo um projeto para a criação de uma Miniestação de Tratamento de Águas Piloto (MiniEtap), composta por unidades de clarificação, operação que consiste em clarear líquidos turvos, e purificação da água. O sistema será implantado no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Olympio Marques dos Santos, em Campo Grande.
O que motivou a iniciativa foi um passeio da professora Zuleide com uma turma da escola à Estação de Tratamento de Águas do Guandu, a mais importante da Cedae para o abastecimento da região metropolitana do Rio de Janeiro. Ali, água barrenta e turva do rio Guandu passa por uma série de tratamentos, como a adição de cloro e outras substâncias, que a deixam cristalina e própria para o consumo humano. O padrão de qualidade, que obedece a normas internacionais, é controlado de uma série de análises físico-químicas e bacteriológicas. Vendo a importância da experiência, a professora pensou que, na impossibilidade de levar todos os alunos à estação, poderia tentar construir, no laboratório da escola, uma estação que reproduzisse parte das etapas do tratamento realizado no Guandu, mostrando como é possível obter água potável.
Intitulado Água: Em Casa e na Escola, apoiado pelo edital de Apoio à Melhoria do Ensino nas Escolas Públicas do Estado do Rio de Janeiro, o projeto tem como finalidade coletar águas consideradas impuras e torná-las próprias para o consumo humano, segundo os parâmetros de potabilidade estabelecidos nacionalmente. E ainda proporcionar aos alunos uma reflexão sobre o uso da água potável. “É preciso considerar o fato de que água não se fabrica, não se inventa, e que, se ela sai da torneira, teve que ser obtida em algum lugar”, observa Hélio Junior, coordenador do projeto.
Na prática, aulas de algumas matérias, desde química até o português, passam para o laboratório. O processo de tratamento, acompanhado pelos alunos, terá um enfoque diferente de acordo com a disciplina em pauta. Nas aulas de matemática, por exemplo, os alunos precisarão fazer os cálculos necessários à operação de tratamento da água. Em química, eles aprendem, fazendo, a calcular a concentração de substâncias tóxicas presentes na água, a medir seu pH. E, em português, elaboram um relatório de tudo o que foi feito.
“Nossa intenção é romper barreiras. A ideia é combinar as disciplinas com a finalidade de despertar o interesse do aluno em aprender mais e, quem sabe, atrair vocações para as ciências exatas”, conta. E acrescenta ainda: “Tudo isso serve como uma aprendizagem interdisciplinar a partir do ensino de química, que passa a interagir com outras disciplinas, como língua portuguesa, matemática e geografia. E ainda motiva alunos e professores na busca do conhecimento”, fala Zuleide.
Segundo a professora, a escola sempre se preocupou em destacar a questão da escassez da água em suas atividades didáticas sobre meio ambiente e até a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) já esteve visitando o Ciep. “A proposta é promover mudanças qualitativas no processo ensino-aprendizagem no nível médio. Para isso, sugerimos a sistematização de um conjunto de atitudes, como produzir dados, pesquisar, selecionar informações, analisar, argumentar e cooperar de forma que o aluno possa participar do mundo social, incluindo-se aí a cidadania, o trabalho e a continuidade dos estudos. Além disso, o projeto se enquadra perfeitamente com o novo currículo implantado pelo Ministério da Educação (MEC) para o ensino médio, que propõe uma interdisciplinaridade entre as matérias”, diz a professora. E ainda acrescenta: “nossa ideia é montar uma etapa modelo e que, mais tarde, ela seja copiada e instalada em outras escolas”, conclui.
Fonte: Rosilene Ricardo/UFRRJ
Eu só queria que alguém explicasse como é possível fazer educãção neste país, pelo seguinte: Na prova da UNESP desse domigo, http://media.folha.uol.com.br/educacao/2009/07/05/unesp_prova_conhecimentos_gerais.pdf, um quesito incentiva adulterar combustível (questão 02), portanto, faz apologia ao crime, na outra não sabem nada do raio da terra (questão 10 ) e ainda, em tempo de epidemia de gripe (questão 12), induz as pessoas tomarem chope na mesma tulipa.
O Ceará já cobra pela água consumida, além do serviço de tratamento e distribuição.
A professora Ana Paula da Escola Regina Albino em Pindoretama desenvolveu um trabalho com as turmas do 8º e 9º ano sobre o pacto das águas, os impactos das faltas de politicas nesse assunto e intrevista com moradores das localidades do município. trata-se de um trabalho de suma importancia, pois se começa a introduzir o problema ambiental nas escolas e além disso a professora foi mais além de um ples trabalho didático, ela levou os aulunos em campo e fez com que eles desenvolve-se o trabalho com gravações, intrevistas e fotos ineditas de áreas do municipio de Pindoretama que precisa urgente de atenção das autoridades.
Atenciosamente,
Rogério Freitas
Acessor de imprença da pedagoga
Neste caso, não acredito que houve um incentivo e sim uma situação hipotética, que serve para estimular o raciocínio dos estudantes. A escola, a arte e a mídia são alguns dos lugares onde não deve prevalecer apenas o politicamente correto. Essas situações são perfeitas para ampliar uma discussão e fazer com que os jovens reflitam sobre os valores éticos e morais, junto com os amigos, professores e seus familiares. Infelizmente, o mundo não é perfeito.
Se a preocupação com o uso racional da água
não partir da próprio consumidor(evitando as
as diferentes formas de desperdício) não é
a escola sozinha que vai conseguir.
não gostei e não é nada interresante porque na escola a gente aprende mais e a professora insina mais e a gente aprende mais do que na interner