De acordo com estudo divulgado ontem (03) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), metade dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio na idade adequada e 44% ainda não concluiu nem mesmo o ensino fundamental.
Nas regiões Nordeste e Norte, as taxas de frequência (36,4% e 39,6%) são bem mais baixas do que no Sudeste e Sul (61,8% e 56,5%).
O Ipea ressalta que a proporção de jovens fora da escola cresce de acordo com a faixa etária – 15,9%, entre os jovens de 15 a 17 anos; 64,4%, de 18 a 24 anos; e 87,7%, de 25 a 29 anos.
Um destaque positivo apontado na pesquisa é que o maior nível de escolaridade também se reflete na menor taxa de analfabetismo entre os jovens. Na faixa de 15 a 17 anos, a queda foi de 8,2%, em 1992, para 1,7%, em 2008.
Isso é resultado de políticas públicas planejadas e adequadas para cada região. Mesmo o ensino sendo universal, tem-se que respeitar as particularidades.
Outro dia escutei de uma aluno do CEJA que, achava meio chato estudar “coisas” de outras civilizações, sem entender muito bem o porque. Mesmo explicando a importância de se conhecer a História passada, já que somos frutos dela, percebi que ele queria e fazia muito mais sentido, ele começar a entender a formação de seu lugar de origem, onde tem todo o sentido de pertença.
As vezes a escola não é interessante! E para jovens de 15 a 17 anos então… Visa-se muito o vestibular e o mercado de trabalho, mas esquece-se do sentido real que a educação deve ter: aquela da inclusão. Se não for assim, dificilmente sairemos do lugar.
Para os que vão fazer o ENEM esse final de semana, boa sorte. Fiquei muito felliz com a proposta do exame. O raciocínio vai valer mais que a memória.