Desde o terremoto que atingiu o Haiti no dia 12, a embaixada em Brasília já recebeu mais de 300 pedidos de brasileiros interessados em adotar crianças haitianas.
As Nações Unidas e a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República passaram recomendações para que se evite a adoção de crianças haitianas neste momento.
Segundo a nota da subsecretária para Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Presidência da República e presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Carmen Oliveira, a adoção internacional não deve ocorrer em situações de instabilidade como guerras, calamidades e desastres naturais.
Tem que se verificar o histórico pessoal e familiar da criança que se pretende colocar em adoção, além de tomar cuidados básicos para assegurar a criança. No entanto, a atual situação no Haiti não permite seguir o protocolo.