Quase metade dos 2,6 milhões de alunos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 tiveram notas inferiores aos 500 pontos estabelecidos como média pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Acima de 800 pontos, apenas uma minoria. Em matemática, 57,7% dos candidatos ficaram abaixo da média.
Português, 47% dos estudantes ficaram com menos de 500 pontos e 1,3% ficou abaixo de 300, o que significa que praticamente zeraram o exame.
Em ciências da natureza, 48,7% não alcançaram a média.
Fonte:Jornal da Tarde (SP); O Estado de São Paulo (SP)
Observamos que as escolas, os educadores e os não estão preparados para questões mais elaboradas, de raciocínio lógico, em que temos, em uma única questão, que envolver matemática, história, biologia e português.
Isso é uma herança cultural muito antiga, eu sei. No entanto, quando se vem com uma proposta de mudança, têm-se que dar sustentação anterior. Como vamos falar de mudanças na educação, na sua maneira de ensinar e aprender quando ainda temos grades curriculares, educadores mal remunerados e escolas que mais parecem hoteis com seus hóspedes diários ou prisões com seus carcerários?
Leia: ¨o professor deve ser alertado quanto à completa omissão da obra em relação a tópicos
exigidos em concursos vestibulares, tais como seções cônicas, limites e derivadas.¨
Isso consta no manual do PNLEM/2009/matemática http://www.fnde.gov.br/index.php/pnld-consultas.
Ou seja, o MEC coloca no seu catálogo para ser adotado pela rede pública livro que omite conteúdo de vestibular, concurso, etc. Isso não mais tentativa, é assassinato mesmo da rede pública. Já o resultado do enem/matemática é o normal quando se faz prova com questões imprestáveis, como no caso, as quais são 08(oito) delas erradas.
Gostei muito desse projeto ter alcançado as escolas públicas e estudandes terem de perto o acesso a questões do enem, espero pontos positivos para todos quanto para mim!