O Plano Nacional de Educação estabelece que, até 2012, o país tenha metade das crianças de até quatro anos matriculadas em creches, apesar do índice de atendimento ainda não ter atingido 30%.
Para o professor José Marcelino Rezende Pinto, da Universidade de São Paulo (USP), o objetivo só deve ser alcançado se os investimentos públicos na educação infantil aumentarem.
Ministério da Educação (MEC) tem um programa voltado para a construção de creches, o Proinfância, que é alvo de críticas.
Os prefeitos consideram a manutenção das instituições de ensino o grande problema.
O custo total de cada construção está estimado em até R$ 950 mil, e o valor liberado, em média, por município, é R$ 700 mil.
Fonte: Correio Braziliense (DF)
É impressionante como a educação no Brasil ainda é vista como um fardo, pesado, que ninguém quer carregar. Os prefeitos acham que o grande “problema” é a manutenção dessas instituições! Como pode? Educação é investimento!Talvez se fosse vista como tal não teríamos esse estado de calamidade pública. Uma vergonha!!!
Mais educação???
O projeto Mais Educação criada secretaria de educação em parceria o MEC e secretarias municipais e estaduais financiada pelo programa dinheiro direto na escola (PDDE), vem sendo alvo de irregularidades quanto ao uso dos recursos destinados ao projeto, especificamente em escolas municipais de Fortaleza, dentre elas Dr. Servulo Mendes Barroso, que teme a todo momento a aparição da fiscalização do projeto .
Do seu inicio em agosto de 2008 as atividades nesta escola começou em Dezembro, com o mínimo de condição física para a realização das atividades, tendo os monitores que se rebolarem nas oficinas de teatro, dança, recreação, futebol e letramento, sendo esta ultima por não possuir local apropriado, utilizou à biblioteca da escola que permanecia e permanece fechada.
Ao longo de 2009 o projeto sofreu a dispersão dos alunos inscritos porque a coordenadora entrou em greve junto à escola, parando as atividades também do projeto.
A verba destinada a merenda do projeto, separada da escola, apenas fora distribuída durante dois meses, DEZEMBRO e JANEIRO, nos demais meses as crianças utilizavam a escola, muitas vezes e ainda hoje em 2010 está em falta, tendo que serem liberadas mais cedo… PRA ONDE FOI PARAR ESTA VERBA?
Bom, o fato é que nesta escola Dr. SERV. MEND. BARROSO está sendo construído um galpão para AS ATIVIDADES do projeto e para a escola. Mas e os demais materiais destinados ao projeto?
O material da monitoria que estava listado para cada atividade, não fora comprado o suficiente, tendo o monitor arcar com compras de cds e material didático.
Lendo uma clausula do projeto que dizia sobre o papel do monitor e a sua não relação trabalhista, constei mais uma falha na coordenação que sabendo das atividades externas de cada monitor, resolveu assim como em empresas e outras relações de trabalho, descontar a diária de atividades diretamente da verba destinada aos facilitadores, que recebendo pouco ainda é descontado no final do mês.
SE A VERBA VEIO DIRETAMENTE PARA O PAGAMENTO DE VOLUNTARIADO DOS MONITORES, PORQUE COBRAR DOS MESMOS EXIGENCIAS ENCONTRADAS EM EMPRESAS, NO MERCADO FORMAL?
ENTÃO NÃO SERIA INTERESSANTE ASSINAR A CARTEIRA TRABALHO PARA PODER EXIGIR TAIS COISAS, QUE NAS CLAUSULAS DO PROJETO NÃO SÃO ACEITAS?
NO INICIO DE CADA MÊS OS MONITORES EMTREGAM UM PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES, OS DIAS EM QUE ESTARÃO, HORÁRIOS E ATIVIDADES NAS QUAIS EXERCEM FORA, DIAS EM QUE NÃO PODERÃOM ESTAR PRESENTES, PORÉM ESTES DIAS SÃO DESCONTADOS ABSURDAMENTE, E TRATADOS COMO EMPREGADOS OS MONITORES SÃO OBRIGADAS A SEGUIR AS NORMAS OU SERÃO DESLIGADOS DO PROJETO.
VOLUNTARIOS OU EMPREGADOS?
PORQUE TEMEM UMA FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO?
E A MERENDA DESTAS CRIANÇAS, QUANDO CHEGARÁ